Folha de S.Paulo

‘Baby Shark’, distração para bebês, chega ao Top 100 da Billboard

- Rafael Gregorio

Comece ensinando os pequenos: “baby shark” é “tubarão bebê”, em inglês.

Depois, vai ficar fácil cantar junto o refrão: “Baby Shark (Doo Doo Doo Doo)”

Eis o mote do hit que, nesta semana, obteve feito inédito para o gênero “música para distrair bebês”, de expoentes como a Galinha Pintadinha: movida a dedinhos em celulares, tablets e TVs, a canção chegou às cem mais ouvidas no ranking da revista americana Billboard.

É significat­ivo: na 32ª posição, a música supera hits de nomes como Nicki Minaj e XXXTentaci­on.

“Baby Shark” foi reproduzid­a 20,8 milhões de vezes em streamings na última semana —73% delas em vídeos com animações sobre um bebê tubarão e sua família.

No YouTube, o vídeo oficial tem 2,1 bilhões de visualizaç­ões e é um dos 30 mais vistos da história da plataforma.

Sem contar as dezenas de réplicas da canção, já traduzida para 11 línguas: “Baby Shark” meio reggae, meio rap, de Natal, de Halloween...

A música infantil sobre a família de tubarões nasceu como uma canção de ninar e tem autoria desconheci­da.

O sucesso nasceu em 2014, na Indonésia. Em 2015, veio a versão que virou febre, remixada e animada pela empresa sul-coreana de educação PinkFong, que cita um trecho da “Sinfonia Nº 9”, de Antonín Dvořák, e emenda um batidão eletrônico.

De pijama e boias, um garoto entoa a letra, na qual cada membro da família é apresentad­o com diferentes coreografi­as: a mamãe, o papai, a vovó e o vovô tubarão.

Depois, os tubarõezin­hos saem para caçar e as crianças se escondem. Mas que a fofura não engane: há versões em que os animais comem pescadores cujos espíritos de imediato sobem ao céu.

E não se espante se vir gente abrindo e fechando as mãos por aí: o sucesso deu origem a um “desafio baby shark”, que incentiva as pessoas a se filmarem fazendo a dancinha.

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Reprodução O tubarãozin­ho da canção infantil ‘Baby Shark’

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