‘Baby Shark’, distração para bebês, chega ao Top 100 da Billboard
Comece ensinando os pequenos: “baby shark” é “tubarão bebê”, em inglês.
Depois, vai ficar fácil cantar junto o refrão: “Baby Shark (Doo Doo Doo Doo)”
Eis o mote do hit que, nesta semana, obteve feito inédito para o gênero “música para distrair bebês”, de expoentes como a Galinha Pintadinha: movida a dedinhos em celulares, tablets e TVs, a canção chegou às cem mais ouvidas no ranking da revista americana Billboard.
É significativo: na 32ª posição, a música supera hits de nomes como Nicki Minaj e XXXTentacion.
“Baby Shark” foi reproduzida 20,8 milhões de vezes em streamings na última semana —73% delas em vídeos com animações sobre um bebê tubarão e sua família.
No YouTube, o vídeo oficial tem 2,1 bilhões de visualizações e é um dos 30 mais vistos da história da plataforma.
Sem contar as dezenas de réplicas da canção, já traduzida para 11 línguas: “Baby Shark” meio reggae, meio rap, de Natal, de Halloween...
A música infantil sobre a família de tubarões nasceu como uma canção de ninar e tem autoria desconhecida.
O sucesso nasceu em 2014, na Indonésia. Em 2015, veio a versão que virou febre, remixada e animada pela empresa sul-coreana de educação PinkFong, que cita um trecho da “Sinfonia Nº 9”, de Antonín Dvořák, e emenda um batidão eletrônico.
De pijama e boias, um garoto entoa a letra, na qual cada membro da família é apresentado com diferentes coreografias: a mamãe, o papai, a vovó e o vovô tubarão.
Depois, os tubarõezinhos saem para caçar e as crianças se escondem. Mas que a fofura não engane: há versões em que os animais comem pescadores cujos espíritos de imediato sobem ao céu.
E não se espante se vir gente abrindo e fechando as mãos por aí: o sucesso deu origem a um “desafio baby shark”, que incentiva as pessoas a se filmarem fazendo a dancinha.