Folha de S.Paulo

Cesare Battisti, 64

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• Filho de comunistas, nasceu em 1954 na Itália e, ainda jovem, militou no PCI (Partido Comunista Italiano)

• Em 1971 trocou o PCI pelo movimento da extrema esquerda Lotta Continua. Foi preso duas vezes

• Na prisão conheceu o

PAC (Proletário­s Armados pelo Comunismo), grupo de origem marxista que, posteriorm­ente, o ajudou a entrar na clandestin­idade

• Foi condenado por quatro assassinat­os ocorridos entre 1977 e 1979 durante ações do PAC: o do agente penitenciá­rio Antonio Santoro, o do joalheiro Pierluigi Torregiani, o do açougueiro Lino Sabadin e o do agente policial Andrea Campagna. Battisti sempre negou os crimes

• As acusações partiram de seu ex-companheir­o Pietro Mutti, que optou pela delação premiada

• Battisti foi julgado à revelia (sem a presença do réu e de testemunha­s) e condenado à prisão perpétua

• Morou na França, que então acolhia exmilitant­es que decidissem abandonar a luta armada, mas fugiu após a mudança das regras sobre o acolhiment­o

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