Folha de S.Paulo

NO BRASIL

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• Em 2007, foi detido no Rio de Janeiro. Mas em 2009, o então ministro da Justiça, Tarso Genro, concedeu a ele refúgio político

• Battisti alegava que não havia conseguido exercer o direito de defesa e se dizia perseguido político

• Em novembro do de 2009, o STF decidiu anular o refúgio, ao considerar que os crimes de Battisti foram comuns e não políticos. Apesar da decisão, a corte determinou que a palavra final caberia a Lula

• Em dezembro de

2010, Lula garantiu a permanênci­a de Battisti no Brasil em decisão no último dia do mandato

• Em 2017, ele foi preso por evasão de divisas em Corumbá (MS), na fronteira com a Bolívia, ao transporta­r cerca de R$ 23 mil não declarados à Receita. Ele disse que iria comprar materiais de pesca, vinho e casaco de couro. Por isso o então ministro da Justiça, Torquato Jardim, afirmou que o italiano quebrou a confiança do Brasil

• O então presidente Michel Temer decidiu revogar a condição de refugiado e extraditá-lo, mas optou por esperar que o STF decidisse sobre o habeas corpus preventivo a ele

• O ministro do STF Luiz Fux concedeu liminar que impediu a extradição até que o habeas corpus fosse analisado pela 1ª Turma da corte

• No final de 2018, a procurador­a-geral da República, Raquel Dodge, pediu urgência no julgamento do caso e, em dezembro, a Procurador­ia pediu a prisão do italiano, determinad­a por Fux. Em 14 de dezembro, Temer autorizou a extradição para a Itália

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