Clube diz que contêineres não eram inflamáveis
O Flamengo afirmou neste domingo que o poliuretano injetado nas divisórias dos módulos que abrigavam os jogadores mortos em incêndio na sexta (8) era “auto-extinguível”, ou seja, não propaga chamas.
Amaneira como o incêndio ocorreu levantou suspeitas sode materiais inflamáveis na montagem dos módulos. A Polícia Civílv ai convocar representantes da fornecedora do clube para depor.
Os módulos foram fornecidos pela empresa NHJ, com sede no Rio, para a montagem de estrutura provisória para os jogadores das categorias de base. De acordo com o clube, a empresa detém todas as certificações exigidas pela legislação.
O clube defendeu que os módulos habitacionais utilizados no centro de treinamento atendem a todas a normas do Ministério do Trabalho sobre edificações.
“Vale ressaltar que representantes da empresa NHJ em reunião realizada na manhã deste domingo, na sede da Gávea — esclareceram que o poliuretano utilizado entre as chapas metálicas não é propagador de incêndios”.
Segundo o Flamengo, os seis aparelhos de ar-condicionado instalados no alojamento passaram por manutenção no dia 5 de fevereiro, três dias antes do incêndio.
No sábado (9), o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, se reuniu com as famílias das vítimas e prometeu apoio financeiro também em traslados de corpos. Todas as dez vítimas já foram identificadas pelo IML (Instituto Médico Legal) e liberadas para remoção por seus parentes.