Prêmio faz 15 anos, abre inscrições e cria troféu para ONGs
Prazo de inscrições começa nesta quarta; serão seis finalistas em três categorias no prêmio da Folha em parceria com a Fundação Schwab
O Prêmio Empreendedor Social completa 15 anos de reconhecimento a iniciativas de impacto social no Brasil. A edição deste ano inclui o lançamento do Troféu Grão, para organizações sem fins lucrativos que atuam em causas de grande relevância.
As inscrições para o Prêmio Empreendedor Social, realizado pela Folha em parceria com a Fundação Schwab, entidade irmã do Fórum Econômico Mundial, podem ser feitas a partir desta quarta (20).
Os interessados devem preencher formulário online no site do Empreendedor Social ou fazer download do questionário e enviá-lo, também pelo site, até 30 de abril.
O concurso mais importante da América Latina para o terceiro setor, que já reconheceu 76 empreendedores socioambientais como finalistas e vencedores, confere chancela e visibilidade internacional para líderes de negócios sociais de impacto comprovado.
Em 2018, os vencedores foram Roberta Faria e Rodrigo Pipponzi, da Editora Mol, que produz revistas e livros depois vendidos a preços acessíveis por redes de varejo e com verba revertida para 39 organizações sociais. Desde 2007, foram R$ 25 milhões repassados.
Além de passaporte para entrar na Rede Schwab e participar de encontros do Fórum Econômico Mundial, os vencedores do Prêmio Empreendedor Social ganham acesso a benefícios que totalizam cerca de R$ 400 mil na forma de mentorias, capacitações e cursos de qualificação em instituições renomadas, como Insper e Fundação Dom Cabral.
Novidade neste ano, o Troféu Grão reconhecerá iniciativas sociais sem fins lucrativos com alto potencial de impacto e um ano ou mais de atuação.
O processo de avaliação repete o do concurso principal. Depois de inscritos, os selecionados são chamados a prover informações sobre o empreendedor e sobre sua organização, além de documentação.
Definidos os semifinalistas, estes receberão o Comitê Avaliador, formado por jornalis- tas da Folha e por consultores independentes. A avaliação local resulta no material jornalístico e no relatório ao júri.
“Os empreendedores sociais brasileiros atacam alguns dos problemas mais urgentes do país, incluindo reabilitação de condenados, modernização do sistema educacional por meio do ensino digital e proteção da Amazônia”, afirma Hilde Schwab, fundadora e presidente da Fundação Schwab.
Um deles é Carlos Pereira, fundador da Livox e vencedor em 2016. A empresa fornece tecnologia para que pessoas com deficiências na fala possam se comunicar. “Ele encontrou outros três empreendedores no Fórum Econômico Mundial [em Davos, Suíça] e formaram parceria para levar o modelo à Europa”, diz Hilde.
Já os jovens líderes de 18 a 35 anos à frente de iniciativas em estágio inicial podem se inscrever no Prêmio Empreendedor Social de Futuro, realizado exclusivamente pela Folha desde 2009.
A premiação conta com benefícios exclusivos, como participação no Festival Social Good Brasil e no Encontro Nacional de Empresas Juniores, ambos com despesas pagas, além de mentorias, cursos e capacitações. Em 2018, os vencedores foram Raphael Mayer e Mathieu Anduze, criadores da Simbiose Social, que usa tecnologia para otimizar recursos de leis de incentivos no Brasil.
O prazo final para se inscrever nos três concursos é 30 de abril. O candidato deve preencher o mesmo formulário. Após o processo de avaliação, seis iniciativas serão finalistas, sendo duas por categoria.
A cerimônia de premiação ocorrerá em 11 de novembro, em São Paulo.
O Prêmio Empreendedor Social tem patrocínio de Coca-Cola e conta com o apoio do Instituto C&A e do Instituto Porto Seguro, além da parceria estratégica da ESPM, da Faap (Fundação Armando Alvares Penteado), da Fundação Dom Cabral, do Insper e do UOL.