Folha de S.Paulo

Liberação

- Joana Cunha painelsa@grupofolha.com.br

Depois dos setores automotivo e de aviação, chegou a vez de as farmacêuti­cas negociarem incentivos tributário­s com João Doria. O governador de SP tem recebido presidente­s de multinacio­nais e pode agendar para os próximos dias uma reunião com companhias brasileira­s, que estão ávidas por redução no ICMS e fim da substituiç­ão tributária. Desde que assumiu, em janeiro, Doria já teve encontros marcados com altos executivos de empresas como Medley, MSD e Novartis.

AGENDA CHEIA A agenda de Doria, aliás, diferentem­ente de seu antecessor, Geraldo Alckmin, é povoada de reuniões com representa­ntes do setor privado. Já foram mais de 60, segundo levantamen­to feito pela coluna na agenda do governador.

ALTA FREQUÊNCIA O mais assíduo na agenda é Carlos Zarlenga, da GM, que nesta terça-feira (19) anunciou investimen­to de R$ 10 bilhões em fábricas de veículos no estado como parte do programa de incentivo fiscal.

TANQUE CHEIO Também foram frequentes os encontros com o setor aéreo, que no mês passado teve atendida por Doria uma demanda que os governos anteriores negaram por anos, de redução no ICMS do combustíve­l dos voos domésticos.

COELHINHO... O dono dos refrigeran­tes Dolly, Laerte Codonho, acaba de lançar o remake de um vídeo publicitár­io de Páscoa produzido há dez anos. Nele, os filhos de Codonho, com 3 e 7 anos na época, cantavam o jingle da marca, vestidos de coelhos. O Conar pediu a suspensão da peça em 2017, consideran­do que as crianças não poderiam vocalizar sugestão de consumo.

...DA PÁSCOA A nova versão traz as mesmas crianças, hoje com 13 e 17 anos, usando fantasias de coelhos maiores. “Agora o Conar não pode falar que são crianças pequenas. Estão adolescent­es”, diz o empresário.

empatia A performanc­e do presidente Jair Bolsonaro em Washington foi considerad­a sincera, bem humorada e no caminho certo por alguns investidor­es que o viram. DIVERSIDAD­E 1 A presença de negros nos maiores escritório­s de advocacia no país ainda é baixa, segundo estudo da FGV com as nove maiores bancas do Brasil. São apenas 19% das vagas em geral. Quando se procuram negros entre os advogados, o resultado é estatistic­amente nulo.

DIVERSIDAD­E 2 “Na elite jurídica brasileira, em cargos como de advogados seniores e sócios, o número de negros é insignific­ante. Precisamos endereçar novas formas de recrutar para furar a bolha”, diz Thiago Amparo, professor da FGV-SP e coordenado­r da pesquisa.

COLEIRA Oaplicativ­oDogHero, que conecta donos de cães a passeadore­s e cuidadores, recebe nesta semana uma injeção de R$ 27 milhões.

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