Projéteis já são vistos como estrelas dos conflitos do futuro
são paulo A aparente defasagem dos EUA no campo dos mísseis hipersônicos pode ser um erro de avaliação durante o grande investimento no setor nos anos 1990, ou uma falsa queixa do Pentágono para obter mais fundos.
Da mesma forma, os anúncios triunfais da Rússia de Vladimir Putin na área poder ser reais ou apenas para criar tensão política, ao estilo Guerra Fria, e forçar despesas e reorientação de táticas de seus adversários.
Seja qual fora realidade, essas armas que voam cinco vezes ou mais a velocidade do som ganharam o protagonismo na chamada guerra do futuro por méritos próprios.
Há dois tipos de mísseis, cada qual com um impacto diverso nas ciências militares, na definição de um dos papas da geopolítica, George Friedman, da consultoria americana Geopolitical Futures.
Oprime iroéoveíc ulo planador, caso do sistemar usso Ava ng ard.Eleécol ocadona ogiva de um míssil balístico intercontinental, conhecido pela sigla ICBM —as armas do apocalipse, que em 30 minutos podem levar o fogo nuclear dos EUA à Rússia e China ou vice-versa.
Hoje, oICBM leva uma o uvárias pequenas ogivas até o espaço, e elas caem emalvospre determinados a velocidades hipersônicas. A diferença como veí cu loé que eleé solto pelo ICBM no limite da atmosfera e segue, em altíssima velocidade e compossibilidade de manobrar, rumo aseu alvo em solo.
A capacidade de manobrar esse ti pode armam en toé o grande diferencial, pois teoricamente é possível furar qualquer sistema antimíssil. E os veículos podem levar cargas pesadas, armas atômicas com potência de até 2 megatons.
O out romo deloéo míssil de cruzeiro hipersônico, lançado de aviões ou navio seque voam a altitudes bem mais baixas, também manobrando.
Os russos já têm operacional o Kinjal. Ele pode levar uma ogiva nuclear menor ou até 500 kg de explosivos convencionais. E no caso de Moscou miram navios e bases de defesa antimíssil da Otan (aliança militar ocidental) na Europa.
Mas são os chineses os que mais investem em modelos do tipo, de olho em sua prioridade estratégica de dominar o Pacífico ocidental. Para tanto, precisa de mísseis hipersônicos antinavios para ameaçar os poderosos grupos de porta-aviões americanos.
O problema é que, no caso dos mísseis dec ruz eiro,é preciso orientação por satélite para atingir o alvo—aviões oud rones der econhe cimentosão facilmente localizáveis. Aí aguerra tem de ser transferida para o espaço, algo que já se ensaia coma criação da Força Espacial anunciada por Donald Trump.
Outro problema é que o míssil de cruzeiro não tem carga convencional suficiente para afundar um porta-aviões em um ataque solitário.
Como atingir velocidade hipersônica supõe caríssimos materiais resistentes a altas temperaturas, isso torna a empreitada economicamente duvidosa.
A alternativa é um ataque nuclear, opção claramente contemplada na opção russa de dissuasão. Masa teoria militar vigente prevê que ouso da bomba leva a uma escalada inevitável, que no limite levaria ao fim do mundo.
Apenas por levara essas considerações, os mísseis hipersônicos já têm lugar como estrelas dos conflitos do futuro.