Política britânica tornou-se um combate fratricida
Três anos depois do plebiscito que decidiu pelo brexit, o único “exit” (saída) até agora pr od uzi doéa porta aberta do número 10 de Dow ni ng Street, residência e gabinete dos premiês britânicos, pela qual já saiu David Cameron e, em breve, sairá Theresa May.
Mas, abem da verdade, ap iraque consome oscon servadores nas suas relações com a Europa já queimou líderes com estatura bastante maior, caso de Margaret Thatcher.
Todos foram obrigados a deixar Downing Street porque não conseguiram unificar o Partido Conservador em torno de uma política para as relações coma Europa.
De certa maneira, aplica-se a todo seles o sardônicoMarina Hyde, colunista do Guardian, para a batalha dos conservadores, que corria surda e será escancara dacoma partida de May.
Hydech amou aluta pela liderança de“espécie de acampamento deverão para adultos excluídos, com atividades que incluíam fratricídio agravado”.
Na verdade, toda apolítica britânica transformou-senes se ridículo acampamento deverão, aponto de o mais antigo Parlamento do mundo —e, como tal, teoricamente o mais capaz de demonstrar sensatez— ter rejeitado todas as hipóteses de saída da União Europeia.
Prova de que foi o conjunto do mundo político o que fez papel ridículo está nas pesquisas que apontam fracasso de conservadores e trabalhistas no pleito ao Parlamento Europeu.
As pesquisas colocavam à frente Nigel Farage, o folclórico político que criou o Ukip (Partido pela Independência do Reino Unido) e dele saiu para se lançar pelo Partido do Brexit. O único programa dessa agrupação é tirar o Reino Unido da Europa. O que fazer depois, nem pio.
Vale o mesmo para o mais provável sucessor de May, o também folclórico Boris J ohns on,e x-prefeito de Londres. Foi um dos líderes da campanha pelo brexit e quer lustrar sua biografia como rótulo deter sido o premiê que tirou o Reino Unido da Europa. Mas é outro que não diz o que fazer depois.
A saída do bloco está impregnada de tantos perigos que o brexit acabou tendo um efeito paradoxalmente positivo para a União Europeia: o caos por ele provocado acabou fazendo com que “as forças antieuropeias em alguns países se vissem obrigadas a substituir sua oferta de abandonara UE pela de‘ reformá la’ por dentro ”, escreveu para El País Jaume Dauch, portavoz do Parlamento Europeu.
No Reino Unido, no entanto, o cenário de combate fratricida não mu dacoma renúncia de May.Ne mentre os conservadores nem no conjunto dos partidos políticos.
No público em geral, só se poderia saber se houvesse nova votação, única maneira de fazer com que o acampamento se transformasse em exercício sério de política.
Prova de que foi o conjunto do mundo político o responsável por fazer um papel ridículo neste processo está nas pesquisas que apontam fracasso de conservadores e trabalhistas nas eleições para o Parlamento Europeu