Tatuapé: uma minicidade
Pessoas que escolherem o bairro celebram a ampla oferta de comércio e serviços, o verde e a alegria das pessoas
Você não precisa sair do bairro para nada. É como uma minicidade e não perde em nada para um bairro da zona sul Alê Oliveira, personal trainer
Um bairro alegre, inclusivo e autossuficiente. É assim que os moradores definem o Tatuapé. Quem cresceu nessa região de São Paulo ou acaba de se mudar, celebra o verde dos parques, a ampla oferta de comércio e serviços e as atrações de lazer.
“O que mais gosto no bairro é a diversidade. Aqui tem tudo: shoppings, farmácias, bons restaurantes, cinema, teatro, livrarias, parque, vida noturna, academias. Você não precisa sair do bairro para nada. É como uma minicidade e não perde em nada para um bairro da zona sul”, diz Alê Oliveira.
Personal trainer e coach da Mahamudra Brasil, ela se mudou para o bairro em 2000 quando deixou Americana, no interior de São Paulo. O parque Ceret é o palco para suas aulas. “Eu amo o Ceret, é um lugar com uma energia incrível”, afirma.
Marcio Carneiro e Renata Silva são moradores mais antigos. Carneiro mora no bairro há 27 anos e escolheu continuar ali após o casamento. “Optamos pelo Tatuapé por ser o bairro com as maiores oportunidades de crescimento da zona leste”, afirma ele.
“A construção de grandes prédios residenciais e comerciais e os shopping centers foram o grande marco do crescimento do Tatuapé e atraíram desenvolvimento para o comércio local”, completa ele, que também investiu no bairro e, ao lado da mulher, abriu o Rancho Urbano em 2015. Três anos depois, o empório e bar passou de 100 m2 para 350 m2.
O músico Mario Cesar Cipelli de Figueiredo, um dos participantes mais atuantes da página “Antigões do Tatuapé” no Facebook, está no bairro desde 1969 e também acompanhou de perto a transformação da região.
“Hoje o bairro tem autossuficiência. E os paulistanos gostam daqui porque é um bairro alegre, de pessoas receptivas, que acolhem bem a todos”, afirma.