Folha de S.Paulo

O caso tríplex no STF

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ALGUNS ARGUMENTOS DA DEFESA

• Quebra de sigilo telefônico de Lula, familiares e advogados • Fato de Moro ter impedido a soltura de Lula determinad­a por desembarga­dor plantonist­a em dez.18 • Quebra do sigilo de parte da delação do ex-ministro Antonio Palocci às vésperas das eleições

• Fato de Moro ter aceitado convite de Bolsonaro para assumir o ministério da Justiça

• Conversas vazadas

• A defesa do ex-presidente incluiu as conversas entre Moro e Deltan nessa ação, de modo a reforçar a tese de que o juiz não foi isento O JULGAMENTO O julgamento já foi iniciado em dezembro, mas foi suspenso por pedido de vistas de Gilmar Mendes. O ministro já liberou o caso e nova sessão deve ocorrer em 25 de junho COMO DEVE VOTAR A SEGUNDA TURMA, COMPOSTA POR 5 MINISTROS Edson Fachin

Relator da ação, já votou contra a suspeição de Sergio Moro. Em sua decisão, ele considerou que parte dos argumentos da defesa já foram rejeitados pelo STF

Cármen Lúcia

A ex-presidente da corte também já votou. Na ocasião, ela acompanhou o voto de Fachin pela rejeição do pedido feito pela defesa do ex-presidente Lula

Celso de Mello

Seu voto é uma incógnita e deve decidir o julgamento. Em 2013, ele votou pela suspeição de Moro em uma ação ligada ao caso do Banestado, espécie de laboratóri­o da Lava Jato

Gilmar Mendes

O ministro pediu vistas (mais tempo para analisar o caso) na ocasião do julgamento, em dezembro do ano passado. Deve votar pela suspeição de Sergio Moro

Ricardo Lewandowsk­i

Da ala dos garantista­s, que consideram que Moro teve queda pública e nem sempre apoiam a Lava Jato, também deve votar a favor do ex-presidente Lula

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