Folha de S.Paulo

Leitores lamentam

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Maria Helena de Aguiar (Brasília, DF), que deu depoimento a Clóvis Rossi em 2014 (“Filha de padre guarda segredo por 25 anos para proteger sacerdócio do pai”) “Dia triste. Morre o homem que me devolveu meu nome. Fico um pouco órfã também. Gratidão, CR” Cauê Marques Magalhães (Niterói, RJ)

“Um livreto, lido quando eu debutava 15 anos, me fez decidir a faculdade que eu faria. O livro é “O que é Jornalismo”. O autor é Clóvis Rossi. Hoje, tenho um sebo em que tento manter sempre alguns volumes da obra. Se ele pôde decidir o meu destino, que também decida o dos próximos”

Jefferson Chapieski (Curitiba, PR)

“Clóvis Rossi influencio­u minha visão do mundo. Eu e meu falecido pai conversáva­mos muito a respeito das colunas dele, no início dos anos 1990, quando me tornei assinante da Folha. Sinto a perda de um mentor”

Adriano Simões Coelho (Belo Horizonte, MG)

“Grande perda a morte de Clóvis Rossi. Sua coluna ficou ainda mais importante neste período obscuranti­sta, anticientí­fico e de valorizaçã­o da ignorância”

IsabelSeta (São Paulo, SP)

“Num congresso da Abraji, eu o ouvi falar: ‘A graça de ser jornalista é ser testemunha ocular de seu tempo, e isso você só vai ser na rua, não na telinha do seu computador’. Essa frase permanece comigo”

Willians Aparecido Ribeiro (Guarulhos, SP)

“Em ‘A ditadura que não houve matou 423 pessoas no Brasil’, ele mostrou que Clóvis

Rossi não precisa ser o melhor jornalista do Brasil, mas é o mais bem informado. Por isso, fará falta. Isso me assusta”

Allan Nóbrega (Santos, SP)

“Clóvis Rossi apresentou a profissão a gerações com ‘O que é Jornalismo’. Fui um deles”

Renato Sant’Ana (Porto Alegre, RS)

“Clóvis Rossi tem qualidade nem tão comum entre formadores de opinião: honestidad­e intelectua­l. Tido como ‘de esquerda’, nunca fez cerimônia para desmascara­r a truculênci­a populista que infelicita a América Latina. Fará falta!”

Italo Bertão Filho (Porto Alegre, RS)

“Quando entreviste­i Clóvis Rossi para disciplina da faculdade, não esperava que ele fosse tão gentil. Rossi respondeu pergunta a pergunta. Nunca esqueci como ele me tratou”

Antonio Carlos Domingues (São Paulo, SP)

“Muita tristeza em razão da capacidade pessoal do Clóvis

Rossi. Que seus ideais e suas convicções se mantenham na redação do jornal e nas ruas”

Daniela Franco (São Paulo, SP)

“Quantas vezes eu não liguei para a minha mãe e disse: ‘Você leu o Clóvis Rossi hoje?’ ou ‘Você tem que ler o Clóvis Rossi’. Ou ainda eu mandava artigos. Ao saber da morte, chorei”

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