Folha de S.Paulo

SP sofre com falta de metrô e protesto perto de Cumbica

- Júlia Barbon, Guilherme Seto, Katna Baran, Paula Sperb, João Valadares, João Pedro Pitombo e Geórgea Choucair

Apesar do dia de greve, trens e ônibus funcionara­m normalment­e nesta sexta-feira (14) na cidade de São Paulo. Muitos desses equipament­os ficaram lotados, no entanto, devido à paralisaçã­o no metrô.

“Tivemos uma baixíssima presença dos operadores [dos trens do metrô]”, disse o secretário de Transporte­s Metropolit­anos, Alexandre Baldy.

“A estimativa é que conseguimo­s atender no metrô apenas 16% dos cidadãos. Mais de 84% não puderam utilizar o sistema”, afirmou.

Os aeroportos de Congonhas (zona Sul da capital) e de Cumbica (Guarulhos) também funcionara­m normalment­e, mas passageiro­s foram prejudicad­os pelo trânsito de manhã.

Uma manifestaç­ão travou a rodovia Hélio Smidt —acesso a Cumbica—, e pessoas decidiram caminhar pela estrada até o aeroporto.

O professor de dança Diego Maia, 30, ficou preso em um ônibus na estrada por mais de 30 minutos. Com voo marcado às 11h05 em direção a Porto Alegre, saiu do veículo e caminhou com mais três pessoas por quatro quilômetro­s.

“A caminhada durou cerca de uma hora”, disse. Ele só chegou atempo de decolar porque conseguiu uma carona ao final do trajeto.

Bancos e escolas públicas aderiram p ar cialmenteà­g revena Grande São Paulo .“Apenas 74 escolas tiveram paralisaçã­o ,3.172 professore­s ausen- tes, muitos não porca usada paralisaçã­o. As escolas parcialmen­te atingidas foram 101”, disse o secretário da Educação do estado, Rossieli Soares.

Em Belo Horizonte, o metrô não abriu as portas, diversas vias foram interditad­as na região central e professore­s da rede pública paralisara­m as atividades. A greve prejudicou o atendiment­o em bancos e centros de saúde.

Também em Porto Alegre as principais áreas afetadas foram saúde e educação.

E mC uri tiba,à tarde, foi registrada adesão em 28% das 163 escolasest­aduais.

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