SP sofre com falta de metrô e protesto perto de Cumbica
Apesar do dia de greve, trens e ônibus funcionaram normalmente nesta sexta-feira (14) na cidade de São Paulo. Muitos desses equipamentos ficaram lotados, no entanto, devido à paralisação no metrô.
“Tivemos uma baixíssima presença dos operadores [dos trens do metrô]”, disse o secretário de Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy.
“A estimativa é que conseguimos atender no metrô apenas 16% dos cidadãos. Mais de 84% não puderam utilizar o sistema”, afirmou.
Os aeroportos de Congonhas (zona Sul da capital) e de Cumbica (Guarulhos) também funcionaram normalmente, mas passageiros foram prejudicados pelo trânsito de manhã.
Uma manifestação travou a rodovia Hélio Smidt —acesso a Cumbica—, e pessoas decidiram caminhar pela estrada até o aeroporto.
O professor de dança Diego Maia, 30, ficou preso em um ônibus na estrada por mais de 30 minutos. Com voo marcado às 11h05 em direção a Porto Alegre, saiu do veículo e caminhou com mais três pessoas por quatro quilômetros.
“A caminhada durou cerca de uma hora”, disse. Ele só chegou atempo de decolar porque conseguiu uma carona ao final do trajeto.
Bancos e escolas públicas aderiram p ar cialmenteàg revena Grande São Paulo .“Apenas 74 escolas tiveram paralisação ,3.172 professores ausen- tes, muitos não porca usada paralisação. As escolas parcialmente atingidas foram 101”, disse o secretário da Educação do estado, Rossieli Soares.
Em Belo Horizonte, o metrô não abriu as portas, diversas vias foram interditadas na região central e professores da rede pública paralisaram as atividades. A greve prejudicou o atendimento em bancos e centros de saúde.
Também em Porto Alegre as principais áreas afetadas foram saúde e educação.
E mC uri tiba,à tarde, foi registrada adesão em 28% das 163 escolasestaduais.