Clóvis Rossi

Antes de conhecê-lo, admirava Clóvis Rossi como repórter, cobrindo o ocaso das ditaduras na península Ibérica e na América Latina. Depois, nos quatro anos em que convivemos nesta Folha, passei a admirá-lo como ser humano excepcional. Nunca deixei de acompanhar suas excelentes análises.

Nabil Bonduki, professor titular da FAU-USP (São Paulo, SP)

Com seu compromisso e dedicação à notícia, inspirou gerações de jornalistas e leitores. Apaixonado por futebol e com carinho especial pela Espanha, Rossi deixa um grande legado de dedicação ao jornalismo. Christian Gebara, presidente da Vivo, e José María Álvarez-Pallete, presidente da Telefónica

Por mais de cinco décadas de carreira, Rossi exerceu, com maestria ímpar, o ofício da reportagem, pelo qual foi um apaixonado. Suas reportagens descortinavam realidades políticas e sociais muitas vezes desconhecidas. Como colunista de assuntos internacionais, de política e economia na Folha, analisou, sempre de maneira profunda e precisa, os rumos do Brasil e sua inserção no mundo, especialmente após a redemocratização nos anos 1980. Robson Braga de Andrade, presidente da Confederação Nacional da Indústria

A convite do Congresso Judaico Latino-Americano Clovis Rossi viajou para a Polônia, visitando um dos mais sombrios capítulos da história. Nas mãos, um bloco de notas e uma caneta. Ouvia tudo com muita atenção. Era como se transportasse à época do nazismo. Ia para o hotel e “traduzia” para seus leitores o que havia conhecido e sentido. Não é preciso revelar o resultado. Cada pessoa que lia, imediatamente, “viajava” no tempo pelos experientes olhos do jornalista. Jack Terpins, presidente honorário do Congresso Judaico Latino-Americano

Clóvis Rossi é Folha. Folha é Clóvis Rossi. Difícil dissociar um do outro. E agora?

André Pedreschi Aluisi (Rio Claro, SP)

Perdi meu professor de política internacional.

Walter Barretto Jr., arquiteto (Salvador, BA)

Clóvis Rossi nos deixa num momento particularmente importante do país e do jornalismo. Sua lucidez e sabedoria farão muita falta.

Jorge Ribeiro Neto (Indaiatuba, SP)