Quem já foi ‘fritado’ por Bolsonaro
Logo após a revelação do escândalo de candidaturas laranjas no PSL, em 4 de fevereiro, Bebianno foi acusado por Carlos Bolsonaro, filho do presidente, de ter mentido ao dizer que tratou do assunto com Bolsonaro. A alfinetada foi endossada pelo presidente, o que deu início a uma crise política. Como Bebianno recusavase a pedir demissão, o presidente terminou por exonerá-lo, em 18 de fevereiro
Em meio à longa crise que se instalou no MEC, com demissões e idas e vindas em medidas tomadas por Vélez, Bolsonaro lançou indiretas ao ministro durante entrevistas e chegou a afirmar que estava avaliando sua demissão. Em 5 de abril, uma sexta-feira, disse a jornalistas que “segunda-feira vai ser o dia do ‘fico ou não fico’”. Vélez foi efetivamente demitido em 8 de abril
Em maio, Santos Cruz foi xingado por Olavo de Carvalho, considerado o guru de Bolsonaro, por uma entrevista em que o general falava sobre disciplinar o uso das redes sociais. Dias depois, no Twitter, Bolsonaro afirmou que no seu governo não haveria regulamentação das mídias sociais. Em meio a embates entre Olavo,
Santos Cruz e a ala militar do governo, o presidente defendeu o escritor ao dizer que ele tinha direito de fazer críticas. O general também foi alvo de diversos ataques nas redes orquestrados por Carlos Bolsonaro, filho do presidente. Santos Cruz foi demitido na última quinta (13)
A demissão de Cunha foi anunciada pelo presidente em um café da manhã com jornalistas na sexta (14). Bolsonaro disse que ele agiu como sindicalista ao ir ao Congresso no dia 5 e fazer críticas à privatização dos Correios
No sábado (15), Bolsonaro disse que estava “por aqui” com Levy por ter nomeado para a Diretoria de Mercado de Capitais do banco o advogado Marcos Barbosa Pinto, que atuou em governos do PT. Na ocasião, o presidente também disse que Levy seria demitido caso não voltasse atrás na nomeação. Neste domingo (16), Levy pediu demissão
A relação entre Moro e Bolsonaro passou por diversos percalços. Em fevereiro, o ministro foi obrigado por Bolsonaro reverter a nomeação de Ilona Szabó, especialista em segurança pública, para um conselho. Em maio, disse que tinha prometido a Moro uma vaga no STF, mas depois voltou atrás e afirmou que não havia nada combinado. No sábado (15), ao comentar o episódio da troca de mensagens entre Moro e Deltan Dallagnol, procurador da Lava Jato, o presidente defendeu o ministro, mas disse que não confiava 100% nele