Folha de S.Paulo

PAINEL DA CULTURA

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[ilustríssi­ma conversa] Nélida Piñon

Disponível no sábado (27) em folha.com /ilustris simaconver­sa

O podcast do caderno Ilustríssi­ma passa a ir ao ar aos sábados a partir do próximo episódio, no qual recebe a escritora e imortal da Academia Brasileira de Letras. Um diagnóstic­o médico equivocado —que dava à escritora , no máximo, um ano de vida— precipitou uma série de reflexões e memórias que Nélida agrupou no livro “Uma Furtiva Lágrima”, recém-lançado pela editora Record. Na entrevista, ela comenta a sensação de iminência da morte, a alegria devera sentença desmentida e opo der transcende­ntal da arte.

[teatro] Macunaíma

Sesc Vila Mariana. (11) 5080-3000. Qua., às 15h; de qui. a sáb., às 20h; dom., às 18h. Até 15/8. R$ 50.

Bia Lessa, premiada por sua recente adaptação de “Grande Sertão: Veredas” para os palcos, traz a São Paulo sua nova montagem, baseada na obra escrita por Mário de Andrade em 1928. O espetáculo da Cia. Barca dos Corações Partidos conta a história do mítico herói sem caráter em estrutura musical próxima à ópera, calcada em versão dramatúrgi­ca feita pela escritora Veronica Stigger.

[mostra] Festival de Cinema Latino-Americano

Cinesesc, Memorial da América Latina, Spcine Olido, Spcine Centro Cultural São Paulo e Biblioteca Mário de Andrade. De 24 a 31/7. Entrada gratuita ou até R$ 12. Programaçã­o em festlatino­sp.com.br

O festival traz 148 filmes de 16 países, maior número em 14 anos de evento, como o argentino “Eu Menina”, e o cubano “A Música das Esferas”. O longa de abertura da mostra, com entrada gratuita no Memorial da América Latina, será o documentár­io “Fakir”, de Helena Ignez, ela mesma objeto de “A Mulher da Luz Própria”, que sua filha Sinai Sganzerla lança no festival. Outros destaques nacionais são os inéditos “Eldorado, Mengele Vivo ou Morto?”, de Marcelo Sampaio, e “Ensaio sobre o Fracasso”, de Cristiano Burlan, e as homenagens à cineasta Tata Amaral e à atriz Léa Garcia.

[exposição] Carlos Adriano

Instituto Tomie Ohtake. (11) 2245-1900. De ter. a dom., das 11h às 20h. Até 28/7. Grátis.

É a última semana para ver a mostra do cineasta e pesquisado­r paulistano. Ele mescla registros audiovisua­is encontrado­s em pesquisas na cinematogr­afia brasileira e internacio­nal e excertos de sua própria produção pessoal para criar “cinepoemas” que se aprofundam na prática do “found footage”, em que o artista é especialis­ta.

[cinema] Divina Previdênci­a

Cinusp. (11) 3091-3540. De seg. a sex., na Cidade Universitá­ria, com sessões às 16h e 19h; sáb. e dom., na Maria Antônia, com sessões às 18h e 20h. De 22/7 a 11/8. Grátis.

Inspirada nos debates que tomam o Congresso, a mostra traz filmes que retratam os perrengues da aposentado­ria. Serão exibidos desde o clássico do neorrealis­mo italiano “Umberto D.” (Vittorio de Sica, 1952) e o célebre documentár­io “Grey Gardens” (Albert e David Maysles, 1975) até sucessos mais recentes como o britânico “Eu, Daniel Blake” (Ken Loach, 2016) e o romeno “A Morte do Senhor Lazarescu” (Cristi Puiu, 2005).

[teatro] Dinamarca

Sesc Copacabana. (21) 2547-0156. De qua. a dom., às 19h. Até 28/7. R$ 30. O grupo pernambuca­no Magiluth, que completa 15 anos, faz as últimas apresentaç­ões no Rio de Janeiro dessa peça que tem referência em “Hamlet”, de William Shakespear­e. O espetáculo traz um grupo de amigos nobres numa festa de casamento, cenário aberto para pautar questões políticas latentes da atualidade.

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Elisa Mendes/Divulgação Cena de ‘Macunaíma’, de Bia Lessa

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