British College aposta em famílias “globalizadas”
Com duas sedes em São Paulo, escola internacional forma alunos que desenvolvem a autonomia
Alunos pró-ativos, que se interessam por diferentes culturas, que desejam ter um aprendizado amplo e de qualidade. Essas são algumas das características dos estudantes formados por uma escola como o The British College of Brazil. E os interessados nem precisam ser craques em inglês.
“A escola recebe famílias que tenham uma mentalidade globalizada. A educação internacional tem mais a ver com a atitude do que com questões linguísticas”, afirma Duncan Rose, diretor da instituição.
“O The British College vai desenvolver os conhecimentos linguísticos. Queremos atrair famílias que queiram ter contato com culturas e experiências diferentes. As crianças que se juntam a nós conseguem desenvolver a independência desde cedo e, assim, podem ter mais controle sobre o que aprendem e não ficam tão dependentes do professor. Se as famílias decidem falar inglês em casa, ótimo, mas não é tão necessário que se fale uma segunda língua dentro dos lares”, diz Rose.
Em São Paulo desde 2011, a The British College of Brazil (BCB) tem duas sedes: uma na Cidade Jardim,outra na Chácara Flora, ambas na região sul da capital paulista.
Além de incentivar os alunos a desenvolverem a autonomia, o colégio dá grande valor ao ensino das artes. Há aulas de música, artes visuais e teatro. Muitos dos matriculados aprendem a tocar instrumentos, como violão, bateria e violino. Os alunos do BCB podem aproveitar uma parceria com a conhecida Juilliard School, instituição de Nova York
“Participamos do Nord Anglia Education Performing Arts Festival, em que nossos alunos
colaboraram com professores da Juilliard antes de terem a oportunidade de apresentar o que aprenderam em um show na New World Centre Symphony Hall, em Miami”, conta Rose. “Isso deu a eles uma noção do que é se apresentar com uma orquestra profissional.”
Dos professores que dão aulas no Brasil, 95% são britânicos ou foram treinados no Reino Unido. Isso é importante porque são profissionais que se desenvolveram e se prepararam com base no currículo que irão ensinar. Eles sabem quais são os princípios desse currículo, sua filosofia e como formar o aluno.
“Estamos no Brasil, então é importante para nós que todos tenham conhecimento do país, da geografia incrível, de sua cultura, esportes e contribuições para o mundo”, diz Rose.
“Todos os alunos estudam português como primeiro ou segundo idioma. Os professores locais ajudam a adaptar o currículo internacional ao brasileiro. O currículo brasileiro é ensinado por professores locais”, explica.
Queremos atrair famílias que queiram ter contato com culturas e experiências diferentes Duncan Rose, diretor do British College