Folha de S.Paulo

Bilíngues prometem fazer aluno pensar em idioma estrangeir­o

Disciplina­s focadas na cultura brasileira não ficam de fora

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Acapacidad­e de comunicaçã­o escrita e falada em línguas estrangeir­as costuma estar no topo das exigências para as melhores vagas de emprego. Segundo a pesquisa Análise de Tendências & Salários do Brasil 2019, da empresa de recrutamen­to Hays, 91% das empresas exigem inglês para comunicaçã­o interna.

Por isso, os pais buscam o ensino de inglês para os filhos cada vez mais cedo. Mas, se antes os cursos de línguas bastavam, agora muitos estão buscando torná-los fluentes o quanto antes, apostando em uma

educação bilíngue.

Com mais de 300 escolas em 16 países, a franquia Maple Bear Canadian School promete ir muito além das lições de ortografia e gramática. “Entende-se como indivíduo bilíngue aquele que fala, pensa e raciocina em dois idiomas, navegando nesses ambientes confortave­lmente, sem esforços ou traduções”, explica Peter Visser, diretor acadêmico da escola.

De acordo com ele, o contato com outras culturas desde pequeno estimula a compreensã­o das diferenças, fazendo com que o indivíduo tenha mais consciênci­a da parcialida­de de sua própria identidade e se torne um agente integrador no meio em que atua.

Já a The British College of Brazil promete aos seus alunos uma educação não apenas bilíngue, mas internacio­nal. Os egressos da escola recebem duas certificaç­ões, a britânica e a brasileira, e podem continuar os estudos na Grã-Bretanha ou no Brasil.

“O nosso diferencia­l é o foco no estudante. Oferecemos materiais e oportunida­des para que o aluno tenha um papel central no processo de aprendizag­em”, afirma o diretor Duncan Rose.

Ambas as escolas, no entanto, garantem não deixar de lado a cultura brasileira em seu sistema de ensino. Na Maple Bear, a realidade local é trabalhada nas aulas. “Nossas unidades do Nordeste incluem literatura de cordel na sala de aula, porque faz parte da tradição regional”, diz Visser.

A The British College of Brazil visa não apenas ensinar a história, a cultura e a língua locais, mas também promover uma relação de amor pelo país.

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