Brasil se junta a Reino Unido como ‘acessório’ contra Irã
A manchete digital do Wall Street Journal, abrindo o fim de semana, foi para a relutância ou o “dilema” do Reino Unido, após ver um petroleiro britânico tomado pelo Irã na última quinta-feira.
“A decisão britânica no início do mês, de tomar um petroleiro iraniano na costa de Gibraltar, se torna rapidamente uma bola de neve, arrastando o país para a crise”, destacou a home do WSJ, dizendo que a ação no estreito foi após mensagem dos EUA.
O jornal americano dá voz ao chanceler do Irã, que cobrou do Reino Unido que “pare de ser acessório do terrorismo econômico dos EUA” e o acusou de “pirataria no estreito de Gibraltar”.
Como a Reuters vem despachando diariamente desde a quinta, também o Brasil passou a tomar navios iranianos, com a recusa da Petrobras de fornecer combustível para retornarem.
Segundo a agência, “a estatal tem um monopólio de fato nos serviços de abastecimento nos portos brasileiros” e estaria mantendo quatro cargueiros de alimentos para o Irã presos no Brasil.
Ao fundo, o New York Times registrou que a atual turnê latino-americana do secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, busca “aliados inusuais para apertar o Irã” depois que Washington não obteve apoio na União Europeia.
‘forças externas’ A agência chinesa Xinhua também vem cobrindo a turnê de Pompeo. Mas a mídia estatal do país tem outra prioridade no momento, segundo o South China Morning Post. O jornal privado de Hong Kong destacou que os veículos estatais do país começaram a falar em “extremistas violentos”, com “intenções diabólicas”, ao noticiar as manifestações na cidade. E que o Diário do Povo ainda evita, mas a Xinhua já vê “forças externas” nos protestos.
três presidentes Com chamada no Drudge Report, a Bloomberg noticia a “terceira reivindicação à presidência” da Venezuela, agora do opositor moderado Henri Falcon, derrotado na última eleição presidencial. Ele e seu partido “contrataram o lobista Ari Ben-Menashe, segundo registro no Departamento de Justiça dos EUA”. E já têm proposta para levar comida ao país.