Folha de S.Paulo

Radialista esportivo, foi a voz ‘punk’ do esporte em Natal

FRANCISCO INÁCIO SOBRINHO (1961-2019)

- Caroline Amaral Coutinho

O radialista Francisco Inácio Sobrinho dedicou 34 anos da sua voz para animar o esporte no Rio Grande do Norte. Para quem escutava a rádio de Natal, eram inconfundí­veis seus jargões “agora tudo mudou!” e “toma, Geraldo!”, bradados após um gol.

Um dos nomes mais antigos do noticiário esportivo, tinha um apelido em cada lugar pelo qual passou. Começou como Chico Inácio, depois virou “punk” por causa da paixão pelo rock. Por fim, ficou carinhosam­ente conhecido como Chiquinho do Brasil pela equipe da 98 FM.

Seu currículo também inclui passagens pela Rádio Rural de Natal, a 96 FM de Natal e o seu programa Escrete de Ouro, na Rádio Globo, que foi líder de audiência.

Querido por seus colegas, era conhecido por ajudar novos jornalista­s no início da carreira.

“Voz marcante na minha infância, amigo durante esses meus poucos anos na profissão, tuitou o jornalista Leonardo Erys. “Num ambiente que tinha o domínio há anos, deixava todo jovem repórter à vontade.”

Chico Inácio morreu na segunda-feira (15) aos 58 anos, após dar entrada na Unidade de Pronto Atendiment­o da Cidade Satélite devido a uma parada cardíaca. O radialista enfrentava problemas renais e diabetes.

BETTY MANDEL VASSERMAN

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