Brasileiro deve perder Jogos com pena maior por doping
A Federação Internacional de Natação (Fina) reviu a pena imposta ao nadador brasileiro Gabriel Santos, 23, pego em exame antidoping, e aumentou sua suspensão de oito meses para um ano.
Segundo o documento de retificação divulgado pela entidade nesta segunda-feira (22), a punição não valerá a partir de maio deste ano, data em que foi realizado o exame, mas desde 19 de julho.
Assim, ele deve perder o processo de qualificação para a Olimpíada de 2020, com início em 24 de julho do ano que vem, e não fará parte da delegação brasileira em Tóquio.
O motivo da punição foi a presença de clostobol no organismo de Gabriel. Proibido pela Wada (Agência Mundial Antidoping), o anabólico é encontrado, por exemplo, em produtos para cicatrização.
Procurada, a defesa de Gabriel Santos disse que irá recorrer da decisão assim que tiver acesso ao conteúdo da fundamentação. A equipe jurídica poderá entrar com uma ação na Corte Arbitral do Esporte (CAS) nos próximos 21 dias para que o caso seja novamente apreciado.
Em sua defesa, Gabriel alega que o teste positivo para a substância ocorreu após ele passar um tempo na casa de seu irmão, onde pode ter sido contaminado através do compartilhamento de toalhas.
Na última sexta (19), Gabriel foi cortado do Mundial de Esportes Aquáticos de Gwangju. Um dos nadadores mais regulares do país, ele foi peça-chave do revezamento 4 x 100 m livre medalhista de prata no Mundial de 2017.
Com Bruno Fratus como substituto na decisão do revezamento 4 x 100 m livre do Mundial de Gwangju, a equipe brasileira fez o sexto melhor tempo com 3min 11s 99.