Governo Bolsonaro
Guerra não tem nada de belo, só horrores. Ambos os lados têm seus heróis. Do lado da esquerda, ao menor constrangimento, houve polpudos e permanentes ganhos, à custa do povo. O outro lado, dos que lutaram pela democracia e pela liberdade, os desafetos tratam como canalhas (“Bolsonaro volta a chamar Ustra de ‘herói nacional’ e recebe viúva no Planalto”, Poder, 8/8). Edson Gama (Belo Horizonte, MG)
É lamentável, realmente, que se defenda um torturador. Mas, desde que Getúlio Vargas, ditador por longos anos, com perseguições aos adversários políticos, tortura de presos políticos, deportação de Olga Benário, entre outras atrocidades, se tornou herói da pátria, não é de estranhar esse culto a ditadores, ditaduras e seus carrascos. Carlos Victor Muzzi Filho (Belo Horizonte, MG)
Sérgio Rodrigues publicou uma série de neologismos para encarar a verborreia bolsonariana (“Quero uma palavra nova”, Cotidiano, 8/8). Para quem prefere usar adjetivos antigos, lembro alguns: latrinário, injucundo, malignante, sanguissedento, bilhostre, trastalhão, estupor maligno, merca-honras, cheringalho, bandurrilha, gangolino, coração de víbora, escalfúrnio, fedífrago, bilontra, bisbórria. Mouzar Benedito (São Paulo, SP)