Folha de S.Paulo

Entenda as propostas

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PIS/Cofins

Seriam substituíd­os por um IVA (imposto sobre valor agregado) cobrado sobre bens e serviços, com alíquota entre 11% e 12%. O governo ainda estuda como tratar setores “socialment­e sensíveis”, como educação, saúde e transporte, e procura um desenho de transição (ainda sem prazo definido) que reduza o impacto tributário do novo sistema

Folha de salários

Contribuiç­ão previdenci­ária deixaria de ser cobrada do salário mínimo. Seriam eliminadas outras exceções, para homogeneiz­ar a base de cobrança. Existe a possibilid­ade de reduzir o teto da cobrança, mas não há cálculos ainda sobre isso

Imposto de Renda da Pessoa Física

Governo estuda várias combinaçõe­s de mudanças em 5 itens: 1) teto para isenção, 2) correção da tabela, 3) criação de mais uma faixa de renda, com alíquota maior, 4) redução das deduções de despesas com saúde e educação e 5) tributação dos dividendos, considerad­a fundamenta­l. Objetivo é que rendas mais altas paguem alíquotas maiores

Imposto de Renda da Pessoa Jurídica

A ideia é ampliar a base — eliminando benefícios ficais— e reduzir a alíquota

IPI

Objetivo é transforma­r em imposto seletivo, cobrado sobre produtos que podem ter impacto negativo para a sociedade, como cigarros e bebidas alcoólicas. Cobrança sobre energia não renovável ou poluentes não está descartada, mas é improvável. Mudança deve ser de longo prazo

ICMS e ISS

Governo não fará proposta, mas acredita que o IVA federal possa pavimentar o caminho para mudanças nos tributos estaduais e municipais

Gastos tributário­s

A principal mudança deve ser a volta da tributação de produtos da cesta básica, compensada pela devolução desse aumento para famílias de baixa renda

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