Folha de S.Paulo

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Porta dos Fundos

Se os bolsonaris­tas começarem a achar que atacar quem é contra o “mito” fica impune, estaremos a um passo da guerra civil (“Vídeo de ataque ao Porta dos Fundos é verdadeiro, mas polícia ainda investiga autores”, Ilustrada, 26/12). Trata-se de um ato terrorista, cadê o governo que não se manifesta? Igor Alexandre Garcia

(São Paulo , SP)

As trevas estão chegando. Se a sociedade não reagir de forma organizada e pacífica, esta gente vai conseguir o quer, que é fomentar um clima de confrontaç­ão que justifique a ditadura. Há muitos inimigos da liberdade por aí e muitos deles estão organizado­s. É só o começo. Hernandez Piras Batista

(São Paulo, SP)

Isto está divertidís­simo. Defensores do ataque que trucidou toda a redação do Charlie Hebdo alegavam que as charges do jornal eram ofensivas a toda uma religião e que os jornalista­s “procuraram” o destino que lhes foi imposto. Agora, vejo vários desses “defensores do respeito à fé muçulmana” defendendo o direito de insultar a fé cristã. Nelson Cordeiro Pinheiro Sampaio (São Paulo, SP)

Economia

A economia está dando esse “suspiro” devido à liberação do FGTS e ao pagamento do 13º salário (“Com cresciment­o de 9,5%, vendas de Natal são as melhores desde 2014”, Mercado, 26/12). A queda na taxa de desemprego ainda é tímida, ao ponto de não gerar impacto na demanda. Aguardemos os meses da ressaca, a partir de janeiro.

Artur Alencar (João Pessoa, PB)

O presidente Jair Bolsonaro faz um primeiro ano bom, só precisa parar de falar besteira.

Juliano Pereira da Silva

(Belo Horizonte, MG)

Juca Ferreira e Pondé

Juca Ferreira tem razão (“Coluna de Pondé é delírio paranoico de acusações gratuitas ao PT”, Ilustrada, 26/12). No PT e nos petistas, Luiz Felipe Pondé só enxerga malfeitos. Exige deles autocrític­a que jamais exigiu de outros. Interessan­te que, em suas aparições televisiva­s, Pondé costuma acovardar-se, espertamen­te fingindo temperança. Mauro Fadul Kurban

(São Paulo, SP)

Juca Ferreira acusa Luiz Felipe Pondé de ser arrogante e desrespeit­oso com os que pensam diferente. Mas o ex-ministro da Cultura também destila ódio e intolerânc­ia, contribuin­do para a polarizaçã­o no país, no qual o seu partido, o principal responsáve­l por essa situação, também se beneficia.

Dani Lindenbaum (São Paulo, SP)

Lula

Ainda falta muita falcatrua desses petistas para ser desvendada (“PF indicia Lula sob suspeita de propina de R$ 4 milhões da Odebrecht a instituto”, Poder, 26/12). Imagine, se não tivesse ocorrido a criação da Lava Jato, como estaria o país, com tanto assalto aos cofres públicos e à Petrobras? Quem defende a extinção dessa operação, tão valiosa e moralizado­ra, só pode concordar com a corrupção.

Carlos Alberto Félix da Silva (Parnamirim, RN)

Flávio Bolsonaro está encrencado? Vamos acusar o Lula urgentemen­te. Alexandre Almeida

(Volta Redonda, RJ)

Sergio Moro

A sra. Maria Hermínia Tavares afirma que um dos motivos para o prestígio de Sergio Moro é a “espetacula­rização do combate aos corruptos” (“Por que Moro é popular”, Opinião, 26/12). O merecido prestígio existe não pela espetacula­rização, mas, sim, pelo efetivo combate e encarceram­ento dos maiores corruptore­s e corruptos da história de nosso país.

José Loiola Carneiro (São Paulo, SP)

Moro é popular como era Joaquim Barbosa, ambos foram seletivos nas suas ações e não encontrara­m na Justiça oportunida­des para seguir em frente. A coisa passa e o legado que fica é pequeno quando o feito não é abrangente. Espero mais podres da Lava Jato para desapontam­ento dos fãs dele.

Armando Moura (São Paulo, SP)

Colunistas

Irretocáve­l o artigo “Mais três anos” (Opinião, 26/12), de Mariliz Pereira Jorge. Compartilh­o com ela a descrição que faz do que passamos em 2019 e das projeções para o próximo ano. Parabéns à articulist­a e meus sentimento­s a todos os brasileiro­s que estamos vivendo este tenebroso pesadelo.

Simon Widman (São Paulo, SP)

A melhor notícia é que não temos mais os 14 anos de governo retrógrado, corrupto e estatista. A segunda melhor notícia é que, do jeito que a economia vem melhorando e promete para 2020, não serão mais três anos, mas, sim, mais sete, com Moro e Paulo Guedes. No item filhos, a colunista esqueceu de citar o filho tratador de zoológico e hoje empresário milionário das comunicaçõ­es. Pena que o olhar tão crítico só despertou com 14 anos de atraso.

Antonio Illanes (São Paulo, SP)

Bolsonaro e filhotes não são, nem de longe, uma maravilha, mas era o que tínhamos. Vamos aguentar a família por três anos e depois vamos trocá-los por alguém mais competente.

Milton Nauata (Campinas, SP)

Sobre a coluna “Bandeira Vermelha” (Opinião, 26/12), de Roberto Dias, o atual antiminist­ro do Meio Ambiente, condenado na Justiça, é muito coerente com a política ambiente do governo: destruição. Michael Santos (Campinas, SP)

Campo em Paraisópol­is

É preciso decuplicar o número de CEUs nas periferias das grandes cidades para promover lazer e ascensão social, reduzir a desigualda­de social e, drasticame­nte, a criminalid­ade para preparar o futuro da nação (“Campo no coração de Paraisópol­is cria oportunida­de para jovens”, Esporte, 26/12).

Antonio Melo (São Paulo, SP)

Futebol é bom para integrar, mas o importante mesmo são boas escolas. Não vejo nenhum jornal decente fazer reportagen­s sobre boas escolas e cobrar isso dos administra­dores públicos. Nossa treva só vai ser vencida pela educação. Carlos Telles (Porto Alegre, RS)

Boas-festas

A Folha agradece e retribui os votos de boas festas recebidos de Sergio Poroger, SPMJ Comunicaçõ­es, Consulado Geral da França em São Paulo, CNS (Confederaç­ão Nacional de Serviços), Remir Comunicaçã­o, Faculdade Zumbi dos Palmares, Vicente Limongi Netto (Brasília, DF) e Gilberto Natalini, vereador (PV-SP).

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