Noticiário evita, mas via Twitter ataque é ‘terror’
O noticiário do ataque ao Porta dos Fundos se espalhou do argentino La Nación ao alemão Suddeutsche Zeitung, passando pela hollywoodiana Variety, com menções ao “coquetel molotov” e à “escalada” no Brasil, mas sem descrever a ação como terrorista.
Agências como Reuters, por sites como New York Times, seguem a polícia, que trata o caso como “tentativa de homicídio” e “explosão”, sem “considerá-lo ataque terrorista, embora essa classificação não tenha sido descartada”.
Já por mídia social, com eco em veículos como o americano Daily News, celebridades como o escritor Paulo Coelho e ex-correspondentes no Brasil como Simon Romero, do NYT, e Brian Winter, hoje na Americas Society, apontam “ataque terrorista no Rio”.
isolamento No financeiro francês Les Échos, “Crises ambientais isolam cada vez mais Bolsonaro”, citando desmatamento da Amazônia e vazamento de petróleo, mas enfatizando a denúncia do brasileiro no Tribunal de Haia por ataques feitos a indígenas.
Soja da amazônia, não No alto da home do Wall Street Journal, com gráfico, “Encolhimento da floresta tropical brasileira leva Nestlé, H&M e outras a mudar cadeias de suprimentos”. Abrindo a reportagem, a suíça Nestlé “parou de comprar soja produzida da Cargill”, que comercializa de diversos produtores brasileiros. Também no site chinês Sina, “Degradação da Amazônia afeta cadeia de suprimentos, multinacionais boicotam matérias-primas do Brasil”.
soja dos eua, sim Os financeiros Caixin, da China, e Nikkei, do Japão, levaram ao alto de suas páginas iniciais que “Importações de soja dos EUA pela China disparam após primeira fase de acordo comercial”. O dado é de novembro, com o maior volume em quase dois anos, 2,6 milhões de toneladas. Do Brasil, em novembro, foram adquiridas 3,9 milhões, contra 5,1 milhões em novembro do ano anterior.
boeing & embraer Na Reuters, “Novo chefe da Boeing enfrenta pressão europeia sobre negócio com Embraer”. Mas David Calhoun, que assumiu a empresa americana, em crise desde o início do ano, “deve atuar pesado” para confirmar a compra. E a Bloomberg despachou que o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) “deve aprovar o negócio em janeiro”.