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Educação

O pobre dificilmen­te vai conseguir fazer um curso superior (“Governo Bolsonaro reduz oferta do Fi- es a partir de 2021 e eleva desempenho mínimo no Enem”, Cotidi- ano, 27/12). Vai passar a vida em empregos que pagam pouco, pois este desgoverno não quer ascen- são social. O pior é que tem muito pobre de direita achando que votar contra o PT é melhor coisa a fazer. A educação é a única saída para quem nasceu numa família pobre, mas as portas estão se fechando. Márcia Alves Ferreira (Brasília, DF)

Se o governo vai bancar, então o aluno tem que fazer por merecer. Não se pode investir em alunos que não querem nada. Assim que se constrói uma nação forte.

William Silva (Santos Dumont, MG)

Pelo menos o governo Bolsonaro é coerente. Indústria sucateada, leis trabalhist­as abolidas, investimen­tos públicos cortados, investimen­tos estrangeir­os fugindo do Brasil. Estudar pra quê?

Marcelo de Lima Sant’Anna

(Rio de Janeiro, RJ)

O mínimo que se pode esperar de um estudante que tenha dinheiro subsidiado é meritocrac­ia. Antonio Santos (Itabuna, BA)

O que mais dói é que tem quem bata palmas.

Carlos Antonio Furtado Araujo

(Rio de Janeiro, RJ)

Sobre “Na USP, apenas 2,1% dos mais de 5.000 educadores são pretos ou pardos” (Cotidiano, 28/12), será que as pessoas acham mesmo correto e não sentem estranhame­nto que um país diverso como o nosso não tenha a mesma representa­ção dentro de um das maiores universida­des brasileira­s? Se as pessoas não veem nenhum problema nisso é sinal que ainda estamos a anos luz de resolver o impasse. Erica Luciana de Souza Silva

(Juiz de Fora, MG)

Lei de abuso

É bom destacar que os abusos não se dão apenas por parte dos funcionári­os responsáve­is pela aplicação da lei: policiais, juízes, promotores, agentes penitenciá­rios (“Nova lei de abuso acende alerta, mas autoridade­s duvidam de onda de punições”, Poder, 28/12). Funcionári­os da saúde e da educação também cometem abusos e agem em descumprim­ento de seu dever legal. Adriano Alves (Feira de Santana, BA)

Vejo como positivo o fato de Sergio Moro ter se tornado um verdadeiro herói para os punitivist­as. Desta forma continuam vindo à tona os seus arroubos de abuso de autoridade enquanto era juiz, ao passo que, se achando um cavaleiro da esperança, o ex-juiz não revela nenhum pudor ao defender suas atitudes tipicament­e abusivas. Tudo isso acaba contribuin­do para aprovar mais leis como essa. Geimison Falcão (Pacajus, CE)

Briga de deputados

Em “Em meio a brigas, deputados rivais de SP se unem por projetos e defesas mútuas” (Poder, 26/12), a Folha erra ao afirmar que pedi perdão à deputada Valéria Bolsonaro. Pedi desculpas pelo comportame­nto indevido de um professor durante reunião da Comissão de Educação e Cultura, que presido. Não tenho problema nenhum em assim proceder. Perdão pedimos à mãe, ao pai e a pessoas próximas. A referida deputada comete erros, mas não costuma pedir desculpas. Professora Bebel, deputada estadual (PT-SP)

Desemprego

Camelô vendendo mercadoria­s “xing ling” ou livros usados, balas etc nas ruas tem que ser considerad­o com desemprega­dos. Trabalhado­r por conta própria é um mecânico, um alfaiate ou qualquer outro que tem uma pequena empresa, não esses trabalhado­res que ficam correndo da fiscalizaç­ão (“Taxa de desemprego recua a 11,2% com recorde de trabalhado­res por conta própria”, Mercado, 27/12). Gildasio Fernandes Dantas

(Rio de Janeiro, RJ)

Informalid­ade é desespero, não é emprego. Fazer marmita, vender coxinha, ser camelô são todos informais à espera de uma oportunida­de para exercer sua verdadeira profissão.

Edson Saito (São Paulo, SP)

Derramamen­to de óleo

Como andam as investigaç­ões sobre o óleo derramado no litoral do Brasil? Hipóteses levantadas incriminan­do país vizinho eram graves e possivelme­nte sem fundamento. Precisam ser devidament­e esclarecid­as e o resultado informado. O silêncio sobre o assunto parece mais uma estratégia para desviar a nossa atenção e encobrir resultados. Patricia Porto da Silva

(Rio de Janeiro, RJ)

Colunistas

A coluna “O mundo não vai acabar” (Cotidiano, 27/12), de Tati Bernardi, me fez lembrar do que li uma vez sobre um menino muito infeliz que dizia só ter um amigo e que esse amigo não gostava dele. No caso dela,acontece o contrário, ela só tem algumas amigas e não gosta de nenhuma delas. Faço votos de um feliz Ano Novo para a colunista. José Nobel Castro Santos (Jaú, SP)

É uma pena que Djamila Ribeiro, ao responder (sem nomeá-lo) ao artigo de Antonio Risério (“Lugar de fala é instrument­o para fascismo identitári­o”, Ilustríssi­ma, 22/12), sirva-se do apelo à autoridade e do igualmente falacioso argumento ad hominem (“Mausoléu dos ressentido­s”, Ilustrada, 27/12). No lugar de seguir o que ela mesma prescreve e “ver os argumentos lógicos do texto” para refutá-lo, produziu uma defesa, e não uma crítica da tese de Risério, que deve estar pensando: “Como se queria demonstrar”. Marcos Sidnei Pagotto-Euzebio

(São Paulo, SP)

Excelente o texto de Djamila Ribeiro. Para criticar a ideia de lugar da fala é fundamenta­l conhecê-la com mais profundida­de do que apenas a leitura de sínteses, resenhas e textos em redes sociais e vídeos no YouTube. A colunista está certa em não debater com quem não fez o dever de casa.

Tiago Oliveira (Florianópo­lis, SC)

Boas-festas

A Folha agradece e retribui os votos de boas festas recebidos de Estudio Campana, ONE Sotheby’s Internatio­nal Realty, Carpress e Agência Mazarine, Equipe BrazilLAB, PMA, Márcio Porfírio (Guarulhos, SP) e Eliseu Gabriel, vereador (PSB-SP).

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