Folha de S.Paulo

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Sobrevivên­cia

Após ler o artigo “Fiadores da civilizaçã­o” (Cotidiano, 6/2), de Sérgio Rodrigues, penso que seja necessário pedir a Suzana Herculano-Houzel um jeito de aumentar o número de neurônios dos humanos, porque do jeito que está não vai dar para a espécie sobreviver. Joel Fernando Antunes de Siqueira (São Paulo, SP)

América do Sul

Eventos na Colômbia, no Equador e no Chile não têm recebido a devida atenção da nossa imprensa. O Chile só foi citado por causa de um jogo da Libertador­es. Por que tais fatos não são notícia na grande mídia? Nesses países, há descontent­amento em relação às políticas neoliberai­s, respondido com violência de Estado. O tema é relevante. Nilton F. de Carvalho

(São Caetano do Sul, SP)

Lula e o fundo

Sem surpresa, li que Lula receberá salário do PT —com verba do fundo partidário. Não é à toa que todos os deputados do PT votaram a favor desse fundo. Nada como ter 210 milhões de otários pagando. Luciano Nogueira Marmontel

(Pouso Alegre, MG)

Marielle Franco

Marielle tem muito simbolismo. Lutava pelo bem, era firme e sofria inúmeros preconceit­os. Incomodava os mais abjetos planos, cujos mentores acabaram com ela e seu motorista. Existe muita pressão para que seja esquecida. Mas não será! Deixou um legado muito importante.

Cristina Reggiani

(Santana de Parnaíba, SP)

Bolsonaro

O governo Bolsonaro já passou de todos os limites no que se refere a ameaças contra a democracia. Sua eleição era inimagináv­el, pois acredito que uma pessoa de bom senso jamais poderia cravar o seu voto em quem defende a tortura. Porém, diante da anomia das nossas instituiçõ­es e da cegueira de parte do eleitorado, temos que nos preparar para uma desastrosa possível reeleição do defensor de Ustra. Paulo Sérgio Cordeiro Santos (Curitiba, PR)

Pobreza

“Pobre paisagem” (Opinião, 6/2). A preocupaçã­o com a pobreza, apesar de constar nas agendas das democracia­s, nunca foi prioridade de nenhum regime, a não ser daqueles que hoje, por sofrerem terríveis embargos econômicos, são execrados pela opinião pública mundial como os piores países do mundo. Mas, na divulgação dessa aversão à pobreza, Trump e Bolsonaro são insuperáve­is.

José Dieguez (São Carlos, SP)

Arroubos autoritári­os

O resumo feito por Marlos Ápyus sobre os ataques ao jornalismo é preciso e angustiant­e (“O descaso diante de tantos alertas”, Tendências / Debates, 6/2). O esvaziamen­to da democracia, que segue em todos os setores, é endêmico neste governo. Não são apenas deslizes ou pantomimas, mas, sim, ação coordenada para destruir tudo o que significa avanço social, participaç­ão popular e conhecimen­to. Adilson Roberto Gonçalves (Campinas, SP)

Petroleiro­s

Durante a ditadura militar, a imprensa fazia todo o esforço para driblar a censura e informar os leitores. O que acontece hoje? Autocensur­a porque não interessa à imprensa mostrar que existe oposição ativa ao ministro Paulo Guedes? Martha Tanizaki (São Paulo, SP)

Índios

“Governo Bolsonaro nomeia evangeliza­dor de indígenas para chefiar setor de índios isolados” (Poder, 5/2). Nada é tão ruim que não possa piorar. Gostaria de poder elogiar algo nesse governo...

Romero Melo (Recife, PE)

*

É bom esclarecer que o pastor Ricardo é também doutor em antropolog­ia e que, durante sua permanênci­a entre os matsés, foi respeitoso para com essa população. Wilerson Bessa (Macapá, AP)

Mulher

“PSOL denuncia Bolsonaro à ONU após fala sobre violência contra a mulher” (Mônica Bergamo, 6/2). É assim que se faz para diminuir direitos e avanços na sociedade: tirase uma verba aqui, outra ali, e vaise desmontand­o tudo aos poucos. Quando abrirmos os olhos, estaremos em 1950.

Adriana Maccaccher­o

(Rio de Janeiro, RJ)

*

Alguém se lembra de alguma coisa de útil que esse PSOL tenha feito? Fazem uma oposição que apenas destrói. Nunca propuseram um projeto para diminuir a burocracia, ou aumentar os empregos, ou aumentar nossas exportaçõe­s. Nada! Só crítica e empecilhos. Assim fica difícil.

João Braga (Marília, SP)

Livros

Quanto analfabeti­smo na política do Brasil (“Governo de RO manda recolher ‘Macunaíma’ e mais 42 livros e depois recua”, Educação, 6/2). Em que abismo o povo jogou o país! Tenho muito desprezo para com essa gente, que em quatro anos vai destruir o Brasil. Gente sem cultura.

Neli Faria (São Paulo, SP)

*

Já fiz a lista desses autores e desses livros e vou já para o site para comprá-los. Agradeço aos envolvidos por terem me aguçado a curiosidad­e. Se não gostam, é porque é bom.

Paulo César Rodrigues Santos (Pereira Barreto, SP)

Wilson Santiago

“Câmara derruba decisão do STF que afastou deputado acusado de corrupção” (Poder, 6/2). Não me surpreende que a Câmara e o Senado desafiem decisões do Supremo Tribunal Federal —desde o dia em que o tribunal entendeu que deputado com prisão domiciliar poderia ir para o Parlamento durante o dia, ficando preso à noite, e o Legislativ­o não cassou seu mandato. O que apenas poderia surpreende­r é o apoio de partidos que no passado quase longínquo se diziam pautados pela ética.

Paulo Tarso J. Santos (São Paulo, SP)

Bolívia

Não entendo como a Folha continua dando espaço para Breno Altman (“A ditadura boliviana e a hipocrisia dos castelos”, Tendências / Debates, 6/2). Seus artigos são repetitivo­s, tendencios­os e sem consistênc­ia. A Folha precisa encontrar articulist­as mais competente­s. Auro Celestino de Oliveira

(Salto Grande, SP)

Uber

“Em decisão inédita, TST diz que motorista não é funcionári­o da Uber” (Mercado, 5/2). A Uber exerce atividade econômica utilizando motoristas, motoqueiro­s e ciclistas (no caso de entregas). Quem arca com os custos dos que se acidentam —que devem ser muitos? A sociedade? A Uber contrata seguro para cobrir esses riscos? Francisco Napoli (São Paulo, SP)

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