As várias fases de Sérgio Cabral
PRESO
nov.16
Sérgio Cabral é preso na Operação Calicute
dez.16
Mulher de Cabral, Adriana Ancelmo, é presa
jan.17
Procuradoria identifica contas com US$ 100 milhões no exterior, em nome de laranjas do ex-governador
EM SILÊNCIO
abr.17
Depõe pela primeira vez ao juiz Sergio Moro e afirma ter se apropriado de sobras de caixa dois de campanha
jun.17
Cabral é condenado pela 1ª vez, por Moro, a 14 anos e 2 meses de prisão
CONTESTADOR
jul.17 Ex-governador chama de “maluquice” a acusação de que pedia 5% de propina sobre os grandes contratos durante sua gestão no governo fluminense
out.17
Durante depoimento, discute com juiz Marcelo Bretas, que determina sua transferência (depois suspensa) para presídio federal
nov.17
Cabral pede desculpas a Bretas
dez.17
Principal operador financeiro de Cabral, economista Carlos Miranda tem delação homologada pelo STF
jan.18
Antes preso no Rio, é transferido para Curitiba após revelação de que tinha regalias dentro da cadeia (recebia visitas fora do horário permitido e tinha iguarias culinárias em sua cela, por exemplo). Só volta ao RJ em abril
HUMILDE
jun.18
Em depoimento a Bretas, Cabral diz que não soube se conter diante de tanto poder, reconhece promiscuidade com empresários e afirma que adotou práticas desonestas. Ainda assim, muda pouco a linha de defesa, afirmando que nunca pediu propina, mas se apropriou de sobra de caixa dois. Dizendo questionar a importância do patrimônio quando se está longe dos filhos, ex-governador decide abrir mão de seus bens apreendidos para a Justiça. Pouco antes do depoimento, conhece seu primeiro neto, após autorização de Bretas
RÉU CONFESSO
fev.19
Cabral confessa pela primeira vez na Justiça ter recebido propina. “Dinheiro e poder se tornaram um vício”, diz
abr.19
Ex-governador diz ter sido achacado por deputados e senadores e afirma que teve que fazer tratos com ministros do STJ e do TCU
COLABORADOR
nov.19
Fecha acordo de delação com a PF
fev.20
Delação é homologada pelo ministro do STF Edson Fachin