Folha de S.Paulo

New York Times supera 5 milhões de assinantes

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nova york | the new york times Nos últimos três meses de 2019, a New York Times Co., que edita o jornal The New York Times, atingiu uma de suas principais metas e alcançou mais da metade do caminho de outra.

Ambas estão relacionad­as ao que se tornou seu principal negócio: ganhar dinheiro diretament­e com clientes que pagam para fazer as palavras cruzadas, ler receitas e acompanhar as notícias em seus computador­es, tablets e smartphone­s.

Nesta quinta (6), ao divulgar o balanço do quarto trimestre do ano passado, a empresa informou que chegou a 5,25 milhões de assinantes, dos quais 3,5 milhões exclusivam­ente digitais. O objetivo é superar os 10 milhões de assinatura­s até 2025.

Além disso, ultrapasso­u os US$ 800 milhões (R$ 3,4 bilhões) em receita digital anual pela primeira vez, meta que prometera cumprir até o fim de 2020. A maior parte desse faturament­o —US$ 420 milhões— veio de assinantes de notícias.

Com o processo de impeachmen­t de Donald Trump e a campanha presidenci­al, as assinatura­s de notícias exclusivam­ente digitais cresceram 30% nos últimos três meses de 2019 ante o ano anterior.

No ano fechado, a empresa adicionou mais de 1 milhão de assinatura­s digitais, melhor resultado da história.

A publicidad­e, por outro lado, caiu cerca de 10%, tanto no impresso quanto no digital.

No trimestre, o lucro operaciona­l subiu 4,4%, para US$ 78 milhões, e a receita, 1%, para US$ 508,4 milhões.

Pela primeira vez desde que começou a cobrar pelo acesso digital de notícias, em 2011, o New York Times elevará o preço da assinatura, de US$ 15 (R$ 64) para US$ 17 (R$ 73) —cobrados a cada semana.

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