Bienal expandida inicia com exposição da artista Ximena GarridoLecca
A Bienal Internacional de Arte de São Paulo, uma das maiores do mundo, confere ainda mais importância a 2020 no ramo das artes plásticas.
Tradicionalmente, a grande coletiva começa em setembro, mas a 34ª edição, sob a batuta de Jacopo Crivelli Visconti, pretende ser diferente a partir de uma programação expandida.
A partir deste sábado (8), a bienal, que neste ano traz o título Faz Escuro Mas Eu Canto, abre as portas para a primeira das três individuais que vão ocupar o pavilhão no parque Ibirapuera até o início da programação central.
Quem dá a largada é a peruana Ximena GarridoLecca. Ela apresenta, por meio de nove trabalhos, uma pesquisa acerca de seu país natal, dos impactos dos processos coloniais e suas consequências contemporâneas.
Para isso, seus trabalhos, apresentados em diferentes formatos —instalações, fotografias e vídeos—, são compostos por técnicas ancestrais de cerâmica e de tecelagem, e materiais como cobre, barris de petróleo, óleo, madeira, arame, pregos e plantas.
No dia da abertura da exposição, às 11h, ocorre uma performance inédita do compositor, artista sonoro e libretista Neo Muyanga.
A apresentação, composta por um coro de 40 pessoas, vai ocupar os três andares do Pavilhão da Bienal e entoar uma nova composição para a melodia da conhecida “Amazing Grace”.
Pavilhão da Bienal - Av. Pedro Álvares Cabral, s/ nº, portão 3, Parque Ibirapuera, tel. 5576-7600. Qua. a dom.: 10h às 18h. Até 15/3. Livre. Abertura sáb. (8), às 9h. bienal.org.br. GRÁTIS