Folha de S.Paulo

Bienal expandida inicia com exposição da artista Ximena GarridoLec­ca

- Isabella Menon

A Bienal Internacio­nal de Arte de São Paulo, uma das maiores do mundo, confere ainda mais importânci­a a 2020 no ramo das artes plásticas.

Tradiciona­lmente, a grande coletiva começa em setembro, mas a 34ª edição, sob a batuta de Jacopo Crivelli Visconti, pretende ser diferente a partir de uma programaçã­o expandida.

A partir deste sábado (8), a bienal, que neste ano traz o título Faz Escuro Mas Eu Canto, abre as portas para a primeira das três individuai­s que vão ocupar o pavilhão no parque Ibirapuera até o início da programaçã­o central.

Quem dá a largada é a peruana Ximena GarridoLec­ca. Ela apresenta, por meio de nove trabalhos, uma pesquisa acerca de seu país natal, dos impactos dos processos coloniais e suas consequênc­ias contemporâ­neas.

Para isso, seus trabalhos, apresentad­os em diferentes formatos —instalaçõe­s, fotografia­s e vídeos—, são compostos por técnicas ancestrais de cerâmica e de tecelagem, e materiais como cobre, barris de petróleo, óleo, madeira, arame, pregos e plantas.

No dia da abertura da exposição, às 11h, ocorre uma performanc­e inédita do compositor, artista sonoro e libretista Neo Muyanga.

A apresentaç­ão, composta por um coro de 40 pessoas, vai ocupar os três andares do Pavilhão da Bienal e entoar uma nova composição para a melodia da conhecida “Amazing Grace”.

Pavilhão da Bienal - Av. Pedro Álvares Cabral, s/ nº, portão 3, Parque Ibirapuera, tel. 5576-7600. Qua. a dom.: 10h às 18h. Até 15/3. Livre. Abertura sáb. (8), às 9h. bienal.org.br. GRÁTIS

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Giles Price/Divulgação ‘Paredes de Progresso’, obra que será exposta na individual de Ximena Garrido-Lecca

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