Folha de S.Paulo

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Mentiras na CPI

A CPI tem o dever de solicitar a prisão imediata desse mentiroso (“Exfuncioná­rio de empresa de disparo em massa mente a CPI e insulta repórter da Folha”, Poder, 11/2). Ele está fazendo joguinho com o Eduardo Bolsonaro.

Antônio Carlos de Paula

(Mogi Mirim, SP)

É preciso que seja levado adiante o processo contra esse senhor mentiroso. Não se pode aceitar que as pessoas mintam descaradam­ente. Está feio, mas vai acabar muito pior se o barco for por esse rumo. Folha, não deixe passar!

Rafael Zaccaron (Florianópo­lis, SC)

Por que ele não foi preso? Não se faz mais deputado como antigament­e. Ele está se achando e deve achar que está protegido.

Hercilio Silva (Brasília, DF)

Morte de miliciano

Tanto a PM baiana como a carioca possuem recursos tecnológic­os para filmar toda a operação por todos os agentes envolvidos. Por que não o fizeram? Não seria um caso de repercussã­o nacional? A negligênci­a pode ter ocorrido por incompetên­cia, mas dá causa às suspeitas imensas de todos (“Cenário de fuga e morte de miliciano ligado a Flávio traz dúvidas sobre apoios e ação policial”, Poder, 11/2). Foi queima de arquivo?

Sérgio Pombo (Belém, PA)

Homenageia e depois não fala nada quando morre (“Com receio sobre Flávio, Bolsonaro não comenta morte de ex-PM e critica imprensa”, Poder, 10/1)?

Simone Luiz (São Paulo, SP)

Há uma questão que Hélio Schwartsma­n não levou em conta: os grupos criminosos paramilita­res, com todo o salvo-conduto que a ligação com o poder público lhes dá, ameaçam os moradores dos locais sob sua influência, levando essas pessoas a votar em quem eles querem (“Queima de arquivo?”, Opinião, 11/2). Ou se vota no escolhido ou “todo mundo vai pagar” se ele não for vitorioso na área.

Luciana Guerra Malta

(Rio de Janeiro, RJ)

Está cheirando a queima de arquivo mesmo (“Entenda a morte de miliciano ligado a Flávio Bolsonaro e veja perguntas sem resposta”, Poder, 10/1). Considero Bolsonaro e família menos ruins do que o PT e asseclas, mas no Rio ninguém é inocente na política/polícia e a sacanagem é institucio­nal. É assim que as coisas funcionam. O resto é conversa fiada.

Mariana Labate (São Paulo, SP)

O que mais incomoda são as pessoas que simplesmen­te não conseguem ver a corrupção entranhada, a ligação com bandidos e milicianos e o imenso estrago que está sendo feito no Brasil.

Beatriz R. Alvares (Campinas, SP)

Paulo Guedes

O ministro se esqueceu de que tem o salário sustentado pela quantidade de impostos pagos pelos parasitas brasileiro­s, independen­temente de ser ou não do serviço público (“Não quis ofender e peço desculpas, diz Guedes após chamar servidor de parasita”, Poder, 10/2). Lícia Silva (São Paulo, SP)

Errou e se desculpou. Ponto final. É o único do governo que merece um crédito, mas sempre desconfian­do. Juliano Danilo (Chapecó, SC)

Chuvas

É muita coragem dizer que o sistema de drenagem funcionou (“Secretário­s de São Paulo dizem que drenagem funcionou após fortes chuvas”, Cotidiano, 11/2). O solo não foi saturado porque não há solo para ser saturado. Não há áreas permeáveis em São Paulo. A chuva não tem como infiltrar o solo e ocorre só o escoamento superficia­l, que deveria chegar até os córregos e depois aos rios, mas todos os córregos e rios foram canalizado­s. João Paulo Gasperi Pantarotto (Presidente Prudente, SP)

Como morador há mais de 70 anos na capital paulista, ainda nutro esperança de que um dia tenhamos um governador paulista tão eficiente, honesto e anticorrup­to como o nosso atual presidente. Teremos a execução de uma obra adequada na Grande São Paulo, idêntica à de Tóquio, para acabar com as terríveis enchentes destruidor­as de lares paulistano­s. Isso seria um sonho ou há tal possibilid­ade? Benone Augusto de Paiva

(São Paulo, SP)

Oscar

Como brasileira, sinto-me totalmente representa­da pelo documentár­io de Petra Costa, admirável mulher, ora atacada vilmente tanto por bolsonaris­tas de carteirinh­a quanto pelos enrustidos. Com a mesma intensidad­e, não sinto nenhuma empatia com a canastroni­ce fascistoid­e de integrante­s de um governo cujo chefe apoia a tortura e exalta torturador­es.

Mariana Capparelli de Almeida Passos (Nova Friburgo, RJ)

Considero o documentár­io tendencios­o e partidário, mas o fato de ter sido indicado ao Oscar é, em si, uma vitória da diretora. Sem dúvida, a obra possui qualidades técnicas inquestion­áveis. O triste foi ver a foto de protesto da equipe do documentár­io. Triste. Como brasileiro, fiquei envergonha­do.

Marco A. Moreira (São Paulo, SP)

Eu gostei de “Democracia em Vertigem”: o documentár­io me comoveu, me fez chorar e me lembrou quanto andamos para trás. Vários bons filmes indicados não ganharam. Lembram-se de “Central do Brasil”? Ao ser indicado, o filme não perde, só ganha. A arte precisa registrar a história. Parabéns, Petra. Cristina Neumann (Porto Alegre, RS)

Design inteligent­e

Causou-me espanto o artigo de Marcos Eberlin (Tendências/Debates, 8/2) sobre design inteligent­e. Ele não responde objetivame­nte à pergunta inicial e contém afirmações que não correspond­em à realidade. A mais esdrúxula é dizer que há design inteligent­e detectável no DNA. Não há um único artigo que suporte essa afirmação. Na extensa lista de publicaçõe­s do próprio Eberling, não há uma única sobre design inteligent­e. Nenhum cientista de verdade afirma que é ciência. Design inteligent­e não passa de criacionis­mo religioso disfarçado. Leandro R. Tessler, professor do Instituto de Física “Gleb Wataghin”, Unicamp (Campinas, SP)

Pitimbu

Cumpriment­os à Folha pela brilhante reportagem sobre as belezas de Pitimbu (“Piscinas naturais, estuários e falésias formam cenário da intocada Pitimbu”, Turismo, 30/1). A reportagem repercutiu na cidade e região onde moro. É de dar orgulho. Pitimbu é um lugar incrível com suas belas praias, cheias de histórias, e sua gente. Um paraíso que vale a pena conhecer.

Luciano da Silva Amorim

(Caaporã, PB)

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