Roteiro das Batidas
O largo da Matriz é diverso. Tem comes e bebes para gostos e bolsos distintos, música ao vivo de estilos variados, mescla ambientes simples a alguns mais sofisticados.
Nada, no entanto, marca mais presença por ali que os bares de batidas. No mapa acima, o número 1 reúne seis deles. Coladinhos uns aos outros, eles são minúsculos —exceto o pioneiro Bar do Gallo’s, de 1997— mas, enchem a calçada com cadeiras plásticas viradas para o largo.
Dali, veem-se turmas, casais, famílias e crianças que tomam a praça —lotada nos dois dias de visita do Guia.
O clima é de interior, e a presença constante da polícia dá mais segurança.
Encare uma batida de frente, aproveitando as indicações que o Guia traz a seguir.
Matrix Bar (nº 23)
De 2000, é conhecido como bar do Romélio, o fundador. Peça a Espanhola (vodca, vinho tinto, abacaxi e leite condensado, R$ 12). Ter. a dom.: 17h à 1h.
Irmãos do Ó (nº 23B)
Nidão e Iremar tocam o bar desde 2017. Vá de Manda Nudes: vodca, leite condensado e amendoim, R$ 12).
Ter. a dom.: 17h à 1h.
Batidas do Ó (nº 33)
As irmãs Lú e Sabrina, além das batidas, servem pastel. Sugestão é a Loca (vodca, sorvete de morango e leite condensado, R$ 12).
Ter. a dom.: 17h à 1h.
Bar do Vitão (nº 45)
Filho do Nidão, Vitão toca o espaço com a mãe, Laura, desde 2018. Tem batida, sim, mas é o único entre eles a alugar narguile. Ter. a sex.: 17h à 1h. Sáb.: 15h à 1h. Dom.: 14h às 23h.
Bar do Gallo’s (nº 47)
Pioneiro e o maior entre eles. Às sextas, têm pagode. Dica: Tiazinha (conhaque e drops de menta). Seg. a sáb.: 16h à 1h. Dom.: 14h às 24h.
Bar do Negão (nº 55)
O bar é de Kleber Ribeiro desde 2012. Além das batidas tem copos de minissalgados. Vai bem a Tesão (conhaque, licor de cacau e leite condensado, R$ 10).
Ter. a sex.: 17h à 1h. Sáb.: 15h à 1h. Dom.: 14 às 23h.
Gruta Rock Bar (nº 37)
Exatamente entre os seis espaços de batidas está este bar. Parece pequenino como os outros, mas quem entra descobre o salão, decorado com retratos de astros como Jimi Hendrix. Nele, ocorrem as apresentações musicais dedicadas ao rock —e ,de vez em quando, a outros gêneros, como reggae e blues. Os shows são às sextas e aos sábados a partir das 20h. Aberto há quase 25 anos, oferece lanches e porções que vão bem com cerveja e cachaça. Ter. a dom.: das 17h à 1h.
Estrela da Matriz (nº 11)
Os irmãos Diego e Ana Paula Alves abriram em 2010 este espaço em que dispõem mesas de madeira no salão e na calçada. Cervejas (R$ 14,40 a Heineken de 600 ml; e R$ 24,90 a Erdinger de 500 ml) e caipirinhas (R$ 22 a da Aninha, com vodca, caju e limão-siciliano) são opções. Entre os comes, a sugestão é o Lampião —escondidinho de abóbora com carne-seca (R$ 27,80 para dois). Não trabalha mais com música ao vivo, mas ainda passa jogos de futebol em quatro TVs.
Ter. à qui.: 16h à 1h. Sex.: 14h à 1h. Sáb.: 12h a 1h. Dom. 12h a 22h.
Grelha Burger (n° 74)
Aberto em 2017, tem duas torneiras plugadas nos chopes lager da Ravache e IPA da Schornstein. Ambos custam R$ 17 (300 ml) e R$ 22 (450 ml) —o primeiro, porém, é em dobro todos os dias. Destacam-se os hambúrgueres artesanais de angus. O que leva o nome da casa tem 150 g, maionese, cebola caramelizada no uísque, creme de gorgonzola e bacon caseiro. Roberto Garcia, o dono, anuncia para este fim de semana, a garrafa de 600 ml da Estrella Galícia a R$ 10. Em dois sábados do mês, promove show de rock.
Ter. a qui.: 18h às 23h. Sex: 17h às 24h. Sáb.: 15h às 24h. Dom.: 16h às 23h.
Maru Sushi (nº 98)
Única filial da marca, cuja matriz fica em Taboão da Serra, a casa foi aberta em novembro de 2017. Trabalha com sistema de rodízio, no almoço (R$ 44,90) e no jantar (R$ 59,90). O sequenciamento dos pratos segue a praxe: primeiro, quentes, como o guioza; depois, sushis e sashimis —sem limite de repetições. Entre as opções à la carte, há tepan de salmão, servido com legumes, gohan e missô shiru (R$ 36,90), e o yakisoba de carne. Caipirinha (R$ 19,90) e cervejas são pedidas para acompanhar.
Ter. a qui. e dom: 11h30 às 23h. Sex. e sáb.: 12h às 24h.
O Alemão (nº 134)
Em um casarão de 1864 tombado pelo patrimônio histórico, o bar funciona desde 2001. Foi fundado por Marcos Zoppi Filho, bisneto de alemão e morador da Freguesia do Ó. Abra os trabalhos com uma das cervejas alemãs (Paulaner, Erdinger ou Warsteiner). Para comer, selecione uma das opções da lista de receitas típicas daquele país. O Completão do Alemão, para até quatro pessoas, inclui eisbein (joelho de porco, dois kasslers (bisteca suína), salsichas, costelinha defumada, chouriço, chucrute, repolho roxo, batata sautée, molho páprica e purê de ervilha.
Seg. a sáb.: 12h à 1h. Dom.: 12h às 20h.
Empório Nordestino (nº 144)
Foi fundado em 2003 pela tia dos atuais donos, os irmãos Zé Paulino e Felipe Oliveira. Serve especialidades do Nordeste brasileiro. O carro-chefe é a carne de sol artesanal (contrafilé) assada na brasa, com queijo de coalho, e servida com farofa de feijão de corda, paçoca de carne de sol, arroz, vinagrete e purê e chips de mandioca (R$ 109 para dois). A novidade é a caipirosca 3M — maracujá, morango e limão
(R$ 23,80 no copo de 400 ml).
Ter. a qui.: 11h30 às 24h. Sex. e sáb.: 11h30 à 1h. Dom.: 11h30 às 22h.
Frangó (nº 168)
Não só da Freguesia, este é um dos bares mais tradicionais da cidade. Aberto em 1987, como rotisseria, chamou a atenção com a torta de frango com Catupiry. Aos poucos, apostou na oferta de cervejas até então inacessíveis por aqui. A ideia deu certo e, em 1994, tornou-se o querido bar, cuja carta de cerveja é referência, com cerca de 400 rótulos entre nacionais e importados. Entre elas está a belga Boon Geuze Mariat Parfait, estilo lambic, engarrafada em 2013 (R$ 80; 375 ml). Entre os comes, o clássico é a coxinha de frango.
Ter. a qui.: 11h às 24h. Sex. e sáb.: 11h à 1h. Dom.: 11h às 24h.
Matriz Grill (nº 175)
Sem frescura, este modesto bar é muito bem quisto pelos frequentadores, vários dos quais enaltecem a receptividade e o atendimento do casal de donos Max e Vivi. Sugestões são os espetinhos na brasa e porções clássicas, como a de pancetta frita e a de fraldinha acebolada. Para acompanhar os comes, cerveja em garrafa de 600 ml.
Ter. a sex.: 18h à 0h45. Sáb. e dom.: 14h às 24h.
Top Dog (nº 167)
Aberta em 1996 e comandada pelo casal Mara e Mauricio, tem vista para a cidade. São oito versões de cachorro-quente, a partir de R$ 8. A nº 1 é a tradicional (pão, salsisha, ketchup e mostarda, R$ 8). Já a nº 7 tem acréscimo de quatro queijos e bacon (R$ 19,60). Há uma opção vegana e duas doces.
Dom. a qui.: 18h às 23h30. Sex. e sáb.:18h à 0h30.
Oh Freguês (nº 145)
Dos donos do Vila Seu Justino, na Vila Madalena, o bar foi aberto em 2018. Acomode-se sem taxa nas mesas de fora. Para entrar, mulher paga de R$ 10 a R$ 20 ou R$ 80 consumíveis, e homem, de R$ 20 a R$ 25 ou R$ 120. No térreo, há salão e pista. Quase todos, porém, rumam ao terraço, que tem uma bela vista da cidade. O cardápio é extenso. A dupla cerveja e espetinho é a mais pedida para degustar ao som de gêneros variados, como pagode, funk e pop rock.
Ter. a sex.: a partir das 18h. Sáb.: a partir das 14h. Dom.: a partir das 12h.
Pizzaria Ciccarino (n° 139)
Desde 1954, oferece pizzas, porções e pratos diversos, com opções de carne, massas, saladas e sopas. As redondas apostam em coberturas criativas, caso da Gaúcha (picanha defumada, mozarela e alho) e da Parmegiana (tiras de filé com molho da casa, mozarela, parmesão e manjericão.
Ter. a sex.: 12h às 14h45 e 18h30 às 23h. Sáb. e dom.: 12h às 24h
Pizzaria Bruno (nº 87)
Aberta em 1939, é uma das pizzarias mais antigas da cidade. Segue a tradição toscana no preparo de pizzas, assadas em forno a lenha, em uma bandeja com óleo quente, o que deixa a massa crocante. A Reinaldo leva mozarela, atum, champinhom, palmito e ovos (R$ 79). O salão tem ares de antigamente, e das janelas dá para apreciar a paisagem. Seg.:18h às 23h30. Ter. a qui.: 11h às 23h30. Sex. e sáb.: 11h à 1h. Dom.: 11h às 24h.