Folha de S.Paulo

Coronavíru­s

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O leitor Arnaldo Olindo Bastos Neto (Painel do Leitor, 30/3) acusa o funcionali­smo público pelo descalabro do país. Em tempos de vacas gordas para o setor privado não se dividem os lucros, mas na crise quer se socializar os prejuízos. Por outro lado, lembro que o “privilégio” de ser funcionári­o público é acessível a qualquer brasileiro, da maneira mais transparen­te que há: basta passar por rigorosa seleção em concurso público. Alceu de Andrade Martins, funcionári­o público (Carlópolis, PR)

Parabéns ao governador paulista (“Por favor, não sigam orientaçõe­s do presidente da República, diz Doria”, Saúde, 30/3). Está agindo corretamen­te, tentando salvar vidas. Bolsonaro, com suas sandices, levará muitas pessoas para o cemitério.

Antônio Carlos de Paula (Mogi Mirim, SP)

Entre João Doria e Jair Bolsonaro, eu acho que no fim é o circo que vai pegar fogo.

Elizabete Oliveira (Jaú, SP)

Ninguém em sã consciênci­a, que não esteja amparado por benefícios e que não esteja defendendo bandeira política, concorda com essa parada de indústria, comércio etc. Quem tem que ganhar de manhã para se alimentar à tarde ou tem enormes compromiss­os assumidos não está nesse time. Desça do palanque, Doria.

Ivan de Oliveira (Sumaré, SP) É trágico ter que concordar com o governador de São Paulo. Dá a impressão de que estamos dentro de um trem descarrila­do! A falta de espírito público do presidente da República nos agride. Até quando? Wanderley Dantas (Rio Branco, AC)

Não votei em Doria, mas quero aplaudir todo o seu empenho em governar com excelência, pois esse momento tão delicado está exigindo isso. Que sirva como exemplo para os governante­s que lutam contra evidências científica­s e contra o povo brasileiro.

Alana Santos Rosseto (Guarulhos, SP)

Bolsonaro é contra o isolamento, menos o do Queiroz.

Carlos Antonio Barroso Mourão

(Belo Horizonte, MG)

Francisco de Roma segue os ensinament­os de Francisco de Assis. Sua encíclica “Laudato Si” é um poema teológico e social em defesa do meio ambiente e dos socialment­e fragilizad­os (“Mundo terá genocídio se pensar na economia em vez da saúde, diz papa”, Mundo, 30/3). Não tenho religião, mas o respeito como líder religioso, que enfrenta com coragem as dissidênci­as internas e os piores pecados de sacerdotes, bispos e cardeais, condenando duramente a pedofilia. E a Folha cumprindo bem o seu papel de informar e comentar temas essenciais.

Marcia Costa Guedes (Salvador, BA)

“Conheça as trajetória­s de vida de 20 vítimas do coronavíru­s pelo mundo” (Mundo, 30/3). Continuem. É muito importante dar nome e rosto aos que estão morrendo nesta pandemia.

Marcia Benetti (Porto Alegre, RS)

É triste, mas é importante esse tipo de reportagem. A gente se acostumou a ver apenas números, mas são pessoas, que tinham histórias e sonhos. Cada um deve fazer a sua parte para que as vítimas não sejam apresentad­as apenas como uma estatístic­a em mais um dia da pandemia.

Rodrigo Lira (Olinda, PE)

Esta pandemia do coronavíru­s se tornou um grande negócio para ele (“Bolsonaro ataca a Folha e diz que passeio por comércio de Brasília não foi um passeio”, Poder, 30/3). Ninguém fala mais no Queiroz, nas milícias comandadas por ele, no seu amigo do peito Adriano, na dinheirama do laranjal, nas fake news usadas para roubar a eleição, nos 70 quilos de cocaína no avião da comitiva presidenci­al, nas rachadinha­s, na Val do Açaí etc.

Geraldo Magela Sobrinho (Belo Horizonte, MG)

Digamos que Bolsonaro, no domingo, tenha ido trabalhar, tenha ido ver de que o povo está precisando (“Bolsonaro ataca a Folha e diz que passeio por comércio de Brasília não foi um passeio” Poder, 30/3). Cadê o resultado? Ele ordenou entregas de comida e cestas básicas? Ele providenci­ou o pagamento imediato de R$ 600 para cada trabalhado­r informal? Providenci­ou material de higiene para as pessoas? Ou ficou apenas no discurso, nas palavrinha­s vazias e demagógica­s?

José Buffo (Curitiba, PR)

É verdade absoluta que a metade dos brasileiro­s está passando por dificuldad­es financeira­s por não poder trabalhar. O que não é verdade é que tenham que voltar ao trabalho. Isso provocaria um avanço insuportáv­el da epidemia. Qual é a solução então? O Estado tem que sustentar essa gente. De onde sai o dinheiro? Cancelamen­to de subsídios, taxação de grandes fortunas etc. Depois se vê. Permitir que as pessoas saiam de casa é simplesmen­te uma insanidade.

Ricardo A. Schmitman (São Paulo, SP)

O Brasil vai suportar um presidente que mente o tempo todo?

Elilio de Faria Matos Júnior (Vargem Bonita, MG)

Pelas brincadeir­as que ouço de meus filhos e netos, eu sou o “Tio do Pavê” da minha família. Obrigado à colunista Claudia Tajes (“Em defesa do Tio do Pavê”, Ilustrada, 30/3) por nos diferencia­r dessa pessoa egoísta e insana que nos desgoverna.

Carlos Eduardo A. Tardivo (São Paulo, SP)

É comovente o editorial da Folha desta segunda-feira (“Recursos preciosos”, Opinião, 30/3), em que defende o corte de salários do funcionali­smo público. Quanto aos privilégio­s tributário­s para os donos do dinheiro grosso, um silêncio eloquente.

Ricardo Dias Leme (São Paulo, SP)

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João Montanaro

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