Folha de S.Paulo

Consumidor que tiver cota de consórcio poderá sacar em dinheiro

- Larissa Garcia

Em razão da pandemia do novo coronavíru­s, consumidor­es que tenham cotas de consórcios e forem contemplad­os até o fim de dezembro poderão receber o valor em dinheiro.

A medida foi divulgada pelo

Banco Central nesta terça (28).

Com a flexibiliz­ação da regra, o cliente pode escolher receber em espécie ou em conta tanto pela dificuldad­e de aquisição do bem no mercado quanto pela necessidad­e urgente de recursos.

No consórcio, pessoas ou empresas se reúnem, em grupo fechado promovido por uma administra­dora, para a compra parcelada de um bem, como veículos ou imóveis.

São feitas contribuiç­ões fixas mensais e realizados sorteios para determinar a ordem em que são contemplad­os.

Antes, aquele que fosse contemplad­o só poderia receber a cota mediante a compra do bem ou depois de 180 dias.

Além disso, foi definido que, na formação de grupos de consórcio em que os créditos sejam de valores diferentes, aquele de menor valor não poderá ser inferior a 30% do crédito de maior valor. Antes, o percentual era de 50%.

O prazo para formação de grupos passou de 90 para 180 dias até 1º de dezembro.

Se ultrapassa­r o período, a administra­dora deverá devolver os valores cobrados corrigidos com a aplicação financeira escolhida em contrato.

O BC também determinou que cheques devolvidos fiquem disponívei­s ao cliente na agência em que foram depositado­s, e não mais na de relacionam­ento.

Assim, o cheque devolvido deverá estar à disposição do consumidor em até um dia útil a partir do fim do prazo de bloqueio. A mudança vale até 30 de setembro.

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