Folha de S.Paulo

Empresas do país que atuam nos EUA pedem benefício

- Ivan Martínez-Vargas

Companhias do Brasil com operação nos EUA e empresário­s brasileiro­s com negócios no país têm buscado obter benefícios anunciados pelo governo Donald Trump para mitigar os efeitos econômicos da pandemia.

A maioria das medidas anunciadas pelo governo americano se destina a negócios que geram até 500 empregos no país, mas também há benefícios que podem ser adotados por empresas de grande porte.

É o caso da multinacio­nal Stefanini, de tecnologia da informação, que atua em 41 países e emprega 25 mil pessoas. Só em suas unidades nos EUA, são 2.500.

A empresa solicitou postergame­nto de encargos que incidem sobre a folha de pagamento, uma das medidas do governo Trump para dar fôlego aos negócios.

“Pedimos o diferiment­o, que prevê o pagamento de metade dos encargos deste ano em 2021 e o restante em 2022”, diz o diretor-executivo da empresa no país, Spencer Gracias.

O grupo Randon também vai usar benefícios principalm­ente para subsidiar a folha de pagamento dos colaborado­res, segundo nota enviada à Folha. A empresa, que tem uma fábrica da marca de sistemas de freio Fras-Le no Alabama e um escritório em Michigan, emprega 75 pessoas no país.

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