‘O canal mais poderoso e estável de divulgação é o boca a boca’
Com a empresa que tive antes da Scooto (plataforma de atendimento ao consumidor), aprendi que você tem que buscar um problema que as pessoas estejam não só tentando resolver, mas gastando dinheiro com isso, senão a ideia não avança.
Antes de fundar a Scooto, queria entender porque o atendimento ao consumidor é ruim, então me coloquei no lugar do atendente. Foi aí que entendi que o atendimento é ruim porque a mão de obra é muito barata, com horário cronometrado para ir ao banheiro. Vi aí a oportunidade de negócio.
Para atender bem, a pessoa precisa estar emocionalmente disponível. Então criei um modelo de trabalho com flexibilidade: a atendente decide quantas horas quer trabalhar, sempre de casa, e pagamos o dobro das centrais de atendimento. Só contratamos mulheres.
A empresa é de 2017 e só há dois meses contratamos pessoas para fazer design e redes sociais, porque o recurso é limitado.
Nosso crescimento foi no boca a boca. Você pode divulgar no Facebook, no Instagram, mas o canal mais poderoso e estável é o boca a boca. Tem que investir nisso, estar onde seu cliente está, pegar no telefone, mandar email, é isso que converte.
No começo, tem que ter cuidado com as contratações, porque pode colocar o negócio em risco. Eu decidi pagar todas as candidatas para trabalhar uma semana e então vejo como as pessoas são. Até agora, só uma pessoa pediu para sair.