Na Índia, governo cancelou vistos, e voo de volta pode custar R$ 20 mil
Eu e um amigo brasileiro chegamos à Índia no dia 8 de março para fazer um curso de meditação. O curso era em silêncio, ficamos completamente sem acesso à internet e ao mundo lá fora.
Quando terminou, no dia 24, foi todo mundo surpreendido pela notícia do “lockdown”. Desde então, estamos morando de favor no centro de meditação, pois os hotéis pararam de aceitar turistas. Para comer, dependemos completamente dessas pessoas, que estenderam a mão para nós.
Estamos numa cidade pequena chamada Balaghat. O “lockdown” na Índia é muito rígido, e o policiamento é bem rude, autoritário. Outros brasileiros que tiveram que se deslocar até a capital tiveram que passar por bloqueios, pagar propina.
Não fomos selecionados para o voo de repatriação que teve aqui e não me deram uma explicação do motivo. Cada dia aqui fica mais difícil, e os recursos ficam mais escassos.
Estão falando que o “lockdown” pode ser estendido até setembro, então isso ainda pode durar muito. Além disso, o governo indiano cancelou todos os vistos neste período. Temos que requisitar uma permissão de saída, mas ainda não tive resposta.
“O “lockdown” na Índia é muito rígido, e o policiamento é bem rude, autoritário. Outros brasileiros que tiveram que se deslocar até a capital tiveram que passar por bloqueios, pagar propina