Grupos antifascistas
O Brasil, a partir da chegada do bolsonarismo, entrou numa espiral de desilusão, ódio e caos. Com exceção de uma minoria de adoradores cegos, a ampla maioria do povo brasileiro já percebeu como está sendo rápida a decadência deste país, em todos os sentidos. O mundo já nos enxerga com total desprezo (“Bolsonaro chama de marginais e terroristas integrantes dos chamados grupos antifascistas”, Poder, 3/6).
Isabele Haruna Ono Zamaro (Joinville, SC)
Bolsonaro já encheu. Já atormentou o país mais do que seria suportável. Perdeu todas as condições de permanecer no governo. Que vá embora e deixe no lugar o seu vice, que ao menos deve ter o mínimo de juízo de que o país necessita agora. Bolsonaro só serve para provocar tensão e piorar o que já não estava bom.
Marisa Coan (São Caetano do Sul, SP)
O presidente Bolsonaro foi eleito pelo voto popular. A economia neste país é de mercado, as instituições são livres, imprensa e mídias operam sem censura, direitos individuais são respeitados, e o Estado não é policialesco. Fascistas, nazistas e comunistas são os métodos utilizados pelos criminosos transvestidos de manifestantes.
Gabriela Alaniz Ferreira (Curitiba, PR)
Os grupos que apoiam Bolsonaro é que são marginais, pois são minoria e agem como terroristas. Ligados a movimentos nazistas, usam práticas violentas e não suportam a democracia. Espero que o presidente Jair Bolsonaro seja responsabilizado pelos milhares de brasileiros que morrerão durante esta pandemia. Genocida é pouco para qualificá-lo.
Beatriz R. Alvares (Campinas, SP)
É interessante a “sutileza” desta Folha. Ela nomina essas manifestações ditas antifascistas como se fossem uma realidade incontestável. Destruição de bens e propriedades alheias, muitas vezes comprometendo a única fonte de renda de uma família, como as bancas de jornais, não tem nada de antifascista. Está mais para a noite dos cristais da Alemanha nazista. André Sendacz (São Paulo, SP)
Agora, para intimidar adversários, Jair Bolsonaro pretende distribuir armas para os seus seguidores, como já o fizeram Mussolini, Hitler e Hugo Chávez. Já se permite um acampamento armado perto da Praça dos Três Poderes, mas se consideram terrorismo protestos pela democracia. Na explosão verborrágica, o presidente se refere à indústria de fake news organizada por sua família como “minha mídia social, ela me trouxe à Presidência, e sem ela não estaria aqui”. Confessa, assim, que sua eleição foi ilegal. O caso não é de impeachment, mas de impugnação de chapa pelo Tribunal Superior Eleitoral devido a irregularidades.
Victor Medeiros (Rio de Janeiro, RJ)