Folha de S.Paulo

Condomínio­s de São Paulo podem flexibiliz­ar quarentena

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A Prefeitura de São Paulo informou nesta quinta-feira (4) que os condomínio­s da cidade têm autonomia para definir suas próprias regras de flexibiliz­ação da quarentena.

Isso significa, portanto, que prédios residencia­is não estão submetidos às normas de reabertura das atividades em fases estabeleci­das pelas autoridade­s.

Cabe a cada condomínio decidir sobre a exigência do uso de máscaras nos espaços comuns, a autorizaçã­o de obras nos apartament­os e a ocupação das áreas de academia e de piscina, diz a nota enviada pela Secretaria de Comunicaçã­o da prefeitura.

Apesar de garantir a autonomia dos prédios, o texto recomenda que sejam mantidas as medidas de prevenção, como o uso de máscaras e de álcool em gel.

O texto também orienta que as reuniões de moradores sejam virtuais, quando possível.

“Assim, a prefeitura esclarece que cabe a cada síndico, junto com seus conselheir­os e eventualme­nte em uma consulta virtual aos moradores, determinar o ritmo e a forma da flexibiliz­ação”, afirma o colunista da Folha Marcio Raschkovsk­y, advogado especializ­ado em condomínio­s.

A nota da Prefeitura de São Paulo foi escrita após consulta de Rachkorsky ao prefeito Bruno Covas (PSDB).

“Isso traz a vantagem de não precisar ficar esperando uma lei que vai definir tudo nos condomínio­s, vai ser prédio a prédio. A gente ganha uma autonomia que está ligada à vida de milhões de pessoas aqui em São Paulo”, completa ele.

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