Folha de S.Paulo

As suspeitas sobre Flávio

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Investigad­ores suspeitam que parte da ‘rachadinha’ no gabinete do filho do presidente na Assembleia do Rio circulava em dinheiro vivo entre ex-assessores, Fabrício Queiroz e o próprio Flávio; há diferentes casos de uso de recursos em espécie que envolvem a família

LOJA DE CHOCOLATES R$ 1,6 milhão

Promotores apontam depósitos em dinheiro na conta da loja de chocolate do senador num volume desproporc­ional em relação a negócios semelhante­s. Os investigad­ores afirmam que a entrada dos recursos coincidia com datas em que Queiroz arrecadava parte dos salários dos empregados do então deputado estadual

Outro lado O senador afirma que os depósitos em dinheiro vivo são por vendas feitas pela loja

COMPRA DE APARTAMENT­OS R$ 638 mil

MP-RJ afirma que Flávio e sua mulher, Fernanda,

pagaram em dinheiro vivo de forma ilegal R$ 638,4 mil na compra de dois imóveis em Copacabana (zona sul). O valor foi pago “por fora”, sem registro em cartório, com o objetivo de lavar o dinheiro da “rachadinha”, dizem promotores

Outro lado O senador nega ter pago valor sem registro em cartório

VENDA DE COBERTURA R$ 96 mil

O Coaf identifico­u 48 depósitos de R$ 2.000 nas contas do senador entre junho e julho de 2017

Outro lado O senador disse ter sido parte do pagamento pela venda de um imóvel, informação confirmada pelo comprador

MÓVEIS R$ 30 mil

O antigo proprietár­io de um apartament­o adquirido pelo senador recebeu dez depósitos de R$ 3.000 em dinheiro em duas datas para, segundo ele, pagar o mobiliário do imóvel

Outro lado A defesa de Flávio diz que “o pagamento ocorreu de maneira legal e de acordo com o combinado” com o antigo proprietár­io

INVESTIMEN­TO NA BOLSA R$ 31 mil

Flávio e Carlos Bolsonaro pagaram R$ 31 mil em espécie para cobrir um débito cobrado por uma corretora de valores, decorrente­s de investimen­tos fracassado­s na Bolsa

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