Folha de S.Paulo

PAINEL S.A. Guarda-roupa

- com Filipe Oliveira e Mariana Grazini Joana Cunha painelsa@grupofolha.com.br

A C&A reabriu suas lojas na capital paulista nesta quinta (11) com provadores fechados, mercadoria de troca guardada em quarentena e a avaliação de que o consumidor só vai voltar de fato a frequentar shopping quando se sentir seguro em relação ao contágio. Segundo Paulo Correa, presidente da marca no Brasil, que viu as vendas de pijamas e moletons explodirem no ecommerce após o início da pandemia, a procura por camisas e alfaiatari­as não deve reagir tão cedo.

cabide

“Se você pensar que fechamos todas as lojas em 20 de março e, mesmo assim, estamos correndo atrás para repor esse tipo de produto [roupas confortáve­is] no online, você tem noção de como a demanda foi forte”, diz Correa.

look

A pandemia teve fases, segundo o executivo: na primeira semana após o fechamento, as vendas caíram, mas depois subiu a demanda por pijama, e na sequência veio o interesse por peças coloridas.

espelho

Correa diz que, em abril, um moletom colorido da marca acabou em poucos minutos após aparecer no Big Brother. “Ali levantou a nossa orelha de que havia oportunida­de e elevamos o volume nessas categorias. As pessoas ficaram entediadas em casa e foram buscar alegria na cor.”

passarela

A venda de pantufas subiu mais de 5.000%, a de pijamas, mais de 1.200%, e a de moletons, 700%, diz a C&A.

zíper

Os jeans com modelo mais largo que estão na moda resistiram, segundo Correa. Mas a demanda por roupa formal de trabalho despencou. “Tem uma procura muito baixa por esse tipo de artigo, e acho que talvez demore um tempo para voltar”, diz.

tijolo com tijolo

Os primeiros dias de reabertura das imobiliári­as na capital paulista, nesta semana, estimulara­m as expectativ­as positivas que o mercado vinha alimentand­o desde o mês passado, ainda que em um patamar bastante abaixo do normal.

cimento

Após vender apenas 35% do que projetavam em abril, as companhias do setor se surpreende­ram em maio, quando atingiram 51% do desempenho esperado, segundo levantamen­to do Secovi-SP (sindicato da habitação).

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A postergaçã­o de projetos das incorporad­oras continua forte. Em abril, R$ 2,8 bilhões em lançamento­s foram adiados para o segundo semestre. Em maio, alguns casos isolados começaram a aparecer, mas o volume de adiamentos supera R$ 3,4 bilhões.

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Os resultados são da prévia da sondagem mensal do Secovi-SP realizada entre as 40 principais companhias do mercado. O levantamen­to definitivo será concluído no final do mês.

maca

Quase 45% dos hospitais avaliam contratar mais profission­ais para enfrentar o coronavíru­s, segundo pesquisa do Sindhosp e da Fehoesp (entidades do setor em SP). Quase 60% das instituiçõ­es do estado já tiveram um funcionári­o contaminad­o, de acordo com o levantamen­to.

bula

O Grupo DPSP, dono das redes de drogarias São Paulo e Pacheco lançou nesta semana uma plataforma para receber receitas médicas online. Para valer, vai precisar ter assinatura do médico com certificad­o digital e ser enviada pelo paciente. A expectativ­a da empresa é dispensar 35 mil remédios por meio digital por mês.

vizinhança

Cerca de 20 escritório­s de advocacia e entidades do meio jurídico ingressara­m em uma campanha para distribuir 10 mil cartões de alimentaçã­o, com R$ 100 cada um, para famílias da Brasilândi­a, bairro de São Paulo que concentra as maiores taxas de morte pela Covid-19. A iniciativa partiu do PLKC Advogados com o Banco de Alimentos e o Instituto Stop Hunger.

“Tratamos a reabertura com cautela. O ponto não é quando reabre o shopping. É quando o cliente sente segurança

Paulo Correa presidente da C&A

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