Brasil supera Reino Unido e agora é o 2º com mais mortes pelo vírus
O Brasil atingiu a marca de 41.901 pessoas mortas por Covid-19, segundo o consórcio de veículos de imprensa. Com isso, superou o Reino Unido e se tornou o segundo com mais óbitos na pandemia, só atrás dos EUA, com mais de 100 mil vítimas.
O patamar de 40 mil mortos foi alcançado menos de três meses após o primeiro óbito, ocorrido no dia 16 de março, em São Paulo.
O primeiro paciente com o novo coronavírus foi confirmado pelo Ministério da Saúde em 25 de fevereiro.
Desde maio o país é o segundo com mais casos da doença. Atingiu a marca no dia 22, com 330 mil contaminados. O número mais do que duplicou e já passou de 800 mil, ainda distante dos mais de 2 milhões de americanos infectados.
são paulo O Brasil atingiu nesta sexta (12) a marca de 41.901 pessoas mortas por Covid-19. Com isso, o país é o segundo com mais óbitos devido à pandemia, apenas atrás dos Estados Unidos, que acumulam mais de 100 mil mortes.
Foram registrados 24.255 novos casos —totalizando quase 830 mil infectados— e 843 novas mortes em todo país em 24 horas.
Os dados do Brasil foram compilados pelo consórcio entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1, em balanço divulgado às 20h desta sexta. O levantamento é feito com a coleta de dados das Secretarias de Saúde dos estados.
A comparação com os outros países é feita levando em consideração os dados consolidados pela Universidade Johns Hopkins, dos EUA. Até esta sexta, a instituição contabilizava mais de 7 milhões de casos do novo coronavírus em todo mundo e 423 mil mortes.
O país chegou à marca de mais de 40 mil mortes menos de três meses após o primeiro óbito por Covid-19, no dia 16 de março, em São Paulo. O primeiro caso de paciente com a doença foi confirmado em 25 de fevereiro.
Desde maio, o Brasil já é o segundo país com mais casos de Covid-19. Atingiu a marca no dia 22, com 330 mil pessoas contaminadas. O número mais do que duplicou, e o país já supera os 800 mil casos, atrás apenas dos EUA, com mais de 2 milhões de casos.
Na sua décima quinta semana de pandemia, o Brasil tem uma taxa de 19 mortos por 100 mil habitantes. Os EUA, que têm o maior número absoluto de mortos e está cinco semanas adiante na pandemia, e o Reino Unido, que está em sua décima nona semana, têm 34,4 e 62 mortos para cada 100 mil habitantes, respectivamente.
A iniciativa do consórcio de veículos de compilar e divulgar os dados sobre Covid-19 é uma resposta a atitudes recentes do governo Jair Bolsonaro, que ameaçou sonegar dados e atrasou boletins.
Após determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, o portal do Ministério da Saúde que reúne dados sobre a epidemia voltou a informar na terça o total de mortes e casos acumulados até o momento. As informações haviam sido tiradas do ar no dia 5.
Em um mês, casos mais que dobram em profissionais de saúde
brasília O número de profissionais de saúde com Covid-19 mais do que dobrou em quase um mês, segundo dados do Ministério da Saúde divulgados nesta sexta (12). O Brasil registrou 83.118 profissionais infectados e 169 mortes entre os trabalhadores.
No dia 14 de maio, quase um mês atrás, a quantidade de profissionais de saúde infectados era de 31.790.
Já foram testados 432.668 profissionais, sendo que 159.762 tiveram resultados negativos e 189.788 ainda estão sem resultado.
Fazem parte desse quadro de infectados biólogos, biomédicos, cirurgiões dentistas, enfermeiros, farmacêuticos, bioquímicos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, médicos, nutricionistas, psicólogos e psicanalistas, além de agentes das áreas de biomedicina e terapeuta ocupacional.
O país conta, atualmente, com 6 milhões de pessoas inscritas nos conselhos das respectivas profissões.
Segundo a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Mayra Pinheiro, do Ministério da Saúde, o aumento do número de profissionais infectados está relacionado a uma maior testagem.
Questionada sobre se o incremento era significativo, ela avaliou que o número de testados não é representativo, mas serve para que a população saiba que a pasta tem se esforçado para proteger os profissionais.
‘“No mundo inteiro, nenhum país conseguiu testar todos os profissionais de saúde. Em local nenhum temos testes para todos os profissionais, todos os cidadãos”, disse.
Mayra acrescentou que o Ministério da Saúde tem intensificado a oferta de equipamentos de proteção individual, os chamados EPI’s.