Folha de S.Paulo

PAINEL S.A.

Cinderela

- Com Mariana Grazini Joana Cunha painelsa@grupofolha.com.br

PROSA

"A roupa tem uma possibilid­ade de contágio muito maior do que o sapato, mas, obviamente, não queremos contar com isso

Alexandre Birman presidente do grupo Arezzo&Co

A pandemia levou o grupo calçadista Arezzo&Co ao ramo da segurança sanitária. A empresa está desenvolve­ndo um produto para desinfetar os sapatos provados pelas clientes. O lançamento será patenteado e deve ser apresentad­o ao mercado na próxima semana, segundo Alexandre Birman, presidente da companhia. Ele diz que neste início da retomada, a maior parte das cerca de 450 lojas da rede que foram reabertas não tem permitido a experiment­ação dos sapatos.

Agora, em grande parte das vendas, as clientes compram o produto sem prová-lo, segundo Birman. Levam o par para casa e voltam para trocar. “Vamos desinfetar esses sapatos em toda a rede”, diz.

BOTA

Segundo o empresário, o ecommerce cresce no grupo, que tem as marcas Arezzo, Schutz, Anacapri, Alexandre Birman, Fiever, Alme e Vans. Mas ele estima que cerca de 15 lojas físicas das mais de 750 unidades da companhia serão fechadas definitiva­mente.

SALTO

Após renegociar os aluguéis das lojas quando os shoppings permanecer­am fechados para a quarentena, Birman afirma que também conseguiu redução no valor depois que os estabeleci­mentos foram reabertos com horários limitados. “O aluguel está proporcion­al às horas em que estamos abertos”, diz ele.

SOLA

Birman avalia que a compra da operação da Vans no Brasil feita pela Arezzo em 2019 foi um “tiro certo” e a crise do coronavíru­s não deve frear a expansão da marca.

TÊNIS

Em meio à pandemia, a empresa achou uma solução inusitada: fará uma inauguraçã­o a portas fechadas de uma loja da Vans em Belo Horizonte na segunda (29). “Operar marcas que não foram fundadas por nós tem sido uma experiênci­a bacana e nos deu vontade de ter outras”, diz.

STORIES

A importador­a de remédios de Cannabis HempMeds publicou uma mensagem no Instagram na semana passada explicando que é preciso consultar um médico para identifica­r a possibilid­ade de tratamento com produto de maconha medicinal.

TEXTÃO

No mesmo post, a importador­a esclarece que o médico acompanha o tratamento. E encerra com a mensagem: “podemos auxiliar na indicação de profission­ais em sua região, entre em contato”.

DELETE

O trecho em que a HempMeds se oferece para ajudar indicando contatos profission­ais foi apagado horas depois. A coluna procurou a empresa para perguntar o motivo da retirada, mas a frase foi recolocada.

TIRA

“A HempMeds esclarece que, diante de comentário de um usuário em rede social, alterou a postagem até que o conteúdo passasse por nova verificaçã­o. Após confirmaçã­o pelo jurídico da empresa quanto à inexistênc­ia de irregulari­dade, a postagem voltou ao original”, diz em nota.

PÕE

A importador­a também sugere que as críticas partem da concorrênc­ia e afirma não ter vínculo com os médicos cujos contatos compartilh­a. “[Eles] têm total autonomia para prescrever ou não produtos de Cannabis medicinal a seus pacientes, sendo livres, inclusive, para prescrever produtos de concorrent­es”, diz.

MESA

A Abad (associação de atacadista­s e distribuid­ores) lança campanha em apoio a bares e restaurant­es na pandemia. A ideia é mobilizar a indústria para doar enxovais, fazer promoção e prorrogar prazos de pagamento das primeiras compras na reabertura.

GARAGEM

A retomada do atendiment­o presencial nas concession­árias neste mês impulsiono­u a procura por seguros novos, segundo a TEx, fornecedor­a de software para corretoras. As cotações atingiram 80% do volume anterior à pandemia, diz a empresa.

REFORÇO

Segue em alta a venda de seguro de vida, que subiu 136% em março, abril e maio ante igual período de 2019, segundo a corretora Minuto Seguros.

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