Folha de S.Paulo

Educação sem comando

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Com a bênção de Olavo

Em abril de 2019, Bolsonaro anuncia o olavista

Abraham Weintraub, antigo secretário-executivo da Casa Civil, para substituir Ricardo Vélez no Ministério da Educação. Ao assumir, Weintraub defende corte na verba de universida­des federais que promovam “balbúrdia”

Queda de Weintraub

Weintraub acumula controvérs­ias e derrotas no Congresso. Em reunião ministeria­l, diz que “colocava esses vagabundos todos na cadeia, começando no STF”, o que motivou sua inclusão no inquérito das fake news, do Supremo, e sua demissão, em junho

O escolhido dos militares

Em 25 de junho, Bolsonaro anuncia Carlos Decotelli, expresiden­te do FNDE, como Ministro da Educação

Currículo alterado e adeus

No dia seguinte, título de doutor de Decotelli é contestado por universida­de argentina.

Ele também é acusado de plágio em mestrado na FGV. Em 30 de junho, Decotelli pede demissão do cargo, sem ter tomado posse

Uma nova tentativa

Bolsonaro convida

Renato Feder, secretário de Educação do Paraná, para ser o novo ministro. O convite é criticado por evangélico­s, militares e membros olavistas do governo. Os filhos de Bolsonaro criticam Feder por ter sido um dos principais doadores da campanha de João Doria (PSDB) à prefeitura de SP

Cargo é recusado

No domingo (5) Feder anuncia ter recusado o convite para ser ministro da Educação

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