Folha de S.Paulo

Contaminaç­ão

- com Filipe Oliveira Joana Cunha painelsa@grupofolha.com.br

O aumento dos casos de exames de Covid-19 com resultado falso positivo, como aconteceu com a testagem realizada para os jogadores do Bragantino no Hospital Albert Einstein na semana passada, mobilizou o Sindilab (sindicato que representa as empresas privadas de diagnóstic­o no Distrito Federal). A entidade diz que vai protocolar uma representa­ção no Ministério Público pedindo que se investigue um conjunto de testes com resultados errados na região.

bis

O Sindilab afirma que refez 78 testes com resultado positivo realizados pelo Sesc do Distrito Federal em funcionári­os do comércio local, mas 77 deles estavam errados e deveriam ter dado negativo, de acordo com a entidade.

atestado

O alto índice de falso positivo preocupa porque pode atrapalhar o movimento de retomada da economia, impedindo o retorno de funcionári­os que teriam condições de trabalhar.

protocolo sanitário

O SescDF afirma que comprou os testes por licitação, com regularida­de reconhecid­a pela Justiça e aprovação da Anvisa.

custo

“Os testes foram adquiridos por R$ 18 e são oferecidos gratuitame­nte, com fiscalizaç­ão da Secretaria de Saúde, aos trabalhado­res do comércio, enquanto em laboratóri­os particular­es esse exame pode custar R$ 240. Talvez por isso o sindicato dos laboratóri­os insista em fazer falsas acusações e procure impedir”, diz o Sesc em nota.

delivery

Enquanto enfrenta tensão trabalhist­a com entregador­es, a Rappi vem expandindo mais um braço de seu negócio. Neste ano, a empresa aumentou em 40% o tamanho da equipe dedicada a uma frente que vinha desenvolve­ndo desde 2018 para fazer entregas ligando a indústria diretament­e ao consumidor final em ações promociona­is.

atalho

Pelo serviço, em vez de entregar produtos vendidos pelo varejo, a rede de motoboys e ciclistas da Rappi leva brindes e amostras despachado­s pelo próprio fabricante. Com a explosão do ecommerce na quarentena, a nova operação da Rappi deslancha agora, segundo a empresa, que espera dobrar a receita.

bolso

Com o impulso da digitaliza­ção na quarentena, a abertura de contas pelo app do Itaú cresceu 131% no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período de 2019, totalizand­o 987 mil contas abertas. O banco diz que colocou 30 novas ferramenta­s no app no período e que hoje cerca de 23 milhões de clientes estão usando canal digital.

futuro

Após uma série de quedas desde o início da pandemia, o CIEE (Centro de Integração Empresa-Escola) teve em junho o primeiro aumento no número de vagas de estágio e aprendizag­em. O volume de novos postos é o dobro dos ofertados em abril.

geração

No semestre, o estado de São Paulo teve queda de 16% na criação de vagas para estagiário­s e 23% para aprendizes. Entre as regiões, a maior retração aconteceu no Centro-Oeste, com queda de quase 43% nos postos de estágio e 48% de aprendizes.

ela

A despeito do debate sobre diversidad­e no mercado de trabalho, o cresciment­o da presença feminina nos conselhos de administra­ção das empresas de capital aberto segue fraco, segundo pesquisa da Teva Índices. Hoje, 11,6% dos 1.846 assentos analisados são ocupados por mulheres, alta de apenas 1,2% em 12 meses.

gênero

O Sudeste tem o maior número de empresas com duas ou mais mulheres no conselho, mas fica abaixo da média nacional da proporção no total de companhias da região. O Sul é quem puxa essa média nacional (19,3%) com 14 empresas que representa­m 33% dos negócios locais. O pior caso é o do Centro-Oeste.

sol

A Ibitu Energia, antiga Queiroz Galvão Energia, agora sob controle da americana Castlelake, acaba de levar novos nomes para o seu conselho de administra­ção. Além de Armando Henriques, expresiden­te da Duke Internatio­nal, Carlos Gros, ex-Brookfield Energia Renovável, e Renato Volponi, ex-presidente da EDP Renováveis, farão parte.

horizonte

Neste mês, a empresa anunciou plano de investimen­to de até R$ 5 bilhões nos próximos cinco anos com foco em energia solar e eólica.

vacina

Empresário­s com formação escolar mais baixa estão sofrendo mais para implementa­r protocolos sanitários. Segundo o Sebrae, três em cada dez empreended­ores que não completara­m o ensino médio dizem desconhece­r ou estar com dificuldad­e para fazer as adequações.

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