Aprenda a preparar pão de queijo na forma de bolo com recheio de goiabada
Olá, cozinheiros! Bem-vindos a mais uma aventura na cozinha!
No livro “História da Alimentação no Brasil” (R$ 82,70, Global Editora, 972 págs.), quiçá o maior estudo já publicado sobre a culinária tupiniquim, o historiador Luís da Câmara Cascudo chama a mandioca de “rainha do Brasil”. Pode parecer um título exagerado, mas a raiz faz jus.
Já era amplamente usada na alimentação indígena antes da chegada dos portugueses ao Brasil e foi usada pelos lusitanos em uma série de receitas —notadamente como substituição a ingredientes europeus—, criando pratos tradicionais, como bolo de mandioca e bom-bocado, entre outros.
O pão de queijo, iguaria que divide sua origem entre Minas Gerais e a região CentroOeste (onde a versão chamada de chipa é por vezes mais comum), está entre os quitutes que não existiriam se não fosse pela mandioca. O polvilho é um subproduto da raiz e é essencial para a confecção dessa iguaria tão típica e tão fundamental ao nosso cafezinho da tarde ou da manhã.
Ele aparece nas versões doce e azedo que, sim, são diferentes entre si, no que diz respeito ao processo de produção.
Para se obter o polvilho, é preciso ralar a mandioca e espremer. O líquido que se obtém desta atividade contém o produto, que aparece decantado no fundo, em uma massa branca. Quando seca, a massa se torna o polvilho doce. Caso a decantação dure mais tempo, ocorrerá fermentação. Dessa maneira, o polvilho resultante será o azedo.
A receita de hoje é uma versão um pouco diferente do pão de queijo que conhecemos, em bolinhos pequenos ou grandes. A massa feita com ovos, leite, óleo e os dois tipos de polvilho não querer preparos especiais (como escaldar a farinha) e é assada em uma forma de bolo. O resultado é um grande pão de queijo que pode ser cortado em fatias. O recheio de goiabada fica perfeito, mas é opcional. Se quiser apenas o bolo de queijo, basta não usar o doce.
Então, vamos para a cozinha? Até a próxima!