Folha de S.Paulo

Reforma tributária

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O sistema é ruim, e o ministro está propondo um ainda pior (“Quem tem poder político e econômico no Brasil não paga imposto, diz Guedes”, Mercado, 5/8).

Heitor Carvalho (Santo André, SP)

Todo mundo sabe que esse governo não irá cobrar dos mais ricos, pois quem ganha acima de R$ 30 mil paga o mesmo plano de saúde de quem ganha R$ 10 mil. O “cuidado” de Guedes em proteger os verdadeira­mente ricos —e solteiros, pois também pretende prejudicar quem tem filhos na escola particular— é tão paranoico que ele pretende reduzir somente a alíquota dos ricos —de 27,5% para 25%. Luís Otoni Queirós dos Santos (Fortaleza, CE)

O ministro quer justamente aumentar a carga dos que não têm poder. Diminuir o FGTS e acabar com deduções no IR não beneficia quem paga imposto. E a apresentaç­ão da reforma em “movimentos” tem o único propósito de aprovar o arrocho sobre a classe média, com a promessa que os poderosos serão cobrados depois. Mas esse depois fica sempre para depois.

Dirceu Alves da Mota (Natal, RN)

Criar essa nova CPMF é maldade ou ignorância (“Chamar imposto digital de CPMF é maldade ou ignorância, diz Guedes”, Mercado, 5/8). Em se tratando de quem propõe, acho até que são as duas coisas. João Pinheiro (São Paulo, SP)

As pessoas recorrem a planos de saúde privados porque os serviços do SUS são precários. E muitos se sacrificam para pagar esses planos, que sofrem reajustam frequentes, enquanto os salários estão congelados. Temos que lutar pelo fortalecim­ento do SUS e da educação. Qual era o programa de Bolsonaro para a saúde? Que o eleitor pense nisso quando for votar.

Marli Moras Garcia (Vitória, ES)

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