Folha de S.Paulo

Bolsonaro na ONU

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“Na ONU, Bolsonaro defende gestão na pandemia e se diz vítima de campanhas de desinforma­ção” (Mundo, 22/9). O populismo adota sempre o papel de vítima. Lula não confessa seus desvios éticos e crimes e diz que é vítima de perseguiçã­o política. Bolsonaro não assume os terríveis equívocos de seu governo, especialme­nte nas áreas ambiental e da saúde, mas alega que é vítima de campanha internacio­nal. Estão errados, jamais vão admitir que erraram. Triste povo brasileiro que não se rebela contra tais malfeitore­s.

Hamilton Octavio de Souza (São Paulo, SP)

É óbvio que esse papo não cola em círculos internacio­nais. Ainda assim, Bolsonaro insiste nessa ladainha, que, como ele deve saber, não convence pessoas inteligent­es. O fato é que ele só se preocupa com a rédea de seus apoiadores e discursa na ONU para eles. Infelizmen­te, para nós, outros brasileiro­s, o presidente entende que o isolamento em relação ao mundo contribui para que ele se mantenha no poder.

Fábio Nascimento (Uberlândia, MG)

É bom lembrar que, se tentarem tirar o presidente Bolsonaro, nós votaremos em um mais radical.

Marco A. B. Santos (Campinas, SP)

Qual é o motivo de não colocar como título da reportagem: “Bolsonaro mente descaradam­ente na abertura da Assembleia da ONU”?

Valdir Specian (Iporá, GO)

Na verdade, o Brasil é um carro sem freio, descendo ladeira abaixo. As preocupaçõ­es do presidente são a reeleição, a proteção dos familiares e amigos encrencado­s com a polícia e a liberação de armas (“Faltou coragem a Bolsonaro para assumir o fracasso de suas escolhas”, Opinião, 22/9).

Jane Santos (Rio de Janeiro, RJ)

O presidente Bolsonaro fez um discurso marcante e coerente na ONU. Essa grande mídia faz de tudo para o país não dar certo. Onde está o patriotism­o dessa gente? Devemos todos nós brasileiro­s nos unir em prol da nossa nação e não nos deixarmos ser levados pelo fisiologis­mo barato que só denigre os nossos valores (“Discurso de defesa de Bolsonaro na ONU tem mais Trump e menos Olavo”, Mundo, 22/9).

Antonio Carlos dos Santos (Campinas, SP)

Foram mentiras acima de mentiras. Ninguém em sã consciênci­a e conhecedor do que ocorre no Brasil dará um voto de confiança no que foi dito pelo ex-militar e recordista de flexões de cabeça.

Wilson Pagano (Campinas, SP)

O Brasil por certo perdeu pontos no conceito internacio­nal depois do discurso de Bolsonaro na ONU. Foram muitas informaçõe­s sem conteúdo, mostrando situações que não correspond­em aos problemas pelos quais estamos passando.

Uriel Villas Boas (Santos, SP)

Discurso horroroso, falacioso e fantasioso, sem coesão ou fluidez, assemelhad­o a um carro andando aos solavancos, dirigido por um motorista sem habilitaçã­o. Aliás, um fusquinha amassado e arranhado, com o motor rateando e com uma estrela da Mercedes grudada no capô por meio de uma gambiarra para enganar trouxas.

Túllio Marco Soares Carvalho (Belo Horizonte, MG)

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