Ministério investiga exposição indevida de dados

brasília O Ministério da Saúde disse que está investigando a exposição indevida de dados pessoais de mais de 200 milhões de brasileiros, por pelo menos seis meses, após possível falha no sistema de notificações da Covid-19. A pasta disse que o problema já foi corrigido.

Com a falha, informações como nome, endereço, telefone e CPF, das pessoas cadastradas no SUS (Sistema Único de Saúde) ou que tenham plano de saúde ficaram livres para consultas, segundo o jornal O Estado de S. Paulo.

A exposição indevida teria atingido até nomes como o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).

O jornal diz que o problema surgiu pela exposição indevida de login e senha de acesso ao sistema que armazena os dados cadastrais no Ministério da Saúde, comandado por Eduardo Pazuello.

Por meio de nota, o Ministério da Saúde afirmou que tem protocolos de segurança e proteção de dados que são constantemente avaliados e aprimorados a fim de mitigar exposições.

“Os incidentes reportados estão sendo investigados para apurar a responsabilidade da exposição da base cadastral do MS [Ministério da Saúde]”, afirma o texto.

“Vale lembrar que o conteúdo ofensivo identificado já foi corrigido. Ações de segurança estão sendo tomadas para impedir novos incidentes, assim como ações administrativas para apurar o ocorrido, completa o texto.”