Folha de S.Paulo

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Brasil quebrado

“Brasil está quebrado e eu não consigo fazer nada, diz Bolsonaro (Poder, 5/1). Pois renuncie! O cargofunçã­o Presidênci­a da República é para pessoas com caráter, com hombridade, com tutano, ou seja, é para os fortes. Valdeck Nascimento da Silva (Osasco, SP)

Finalmente ele falou uma verdade: “eu não consigo fazer nada”. Mas faltou complement­ar: “nada de útil”. Delane José de Souza (Belo Horizonte, MG)

Ele pode fazer coisas muito boas, que ajudarão o país a melhorar rapidament­e. Ele pode fechar a boca e só abrir para renunciar. Julimar Rodrigues (Santo André, SP)

Nunca fez nada na vida e achou que poderia governar um país complexo. Peça para sair! Adriana Queiroz (Belo Horizonte, MG)

Será que esse infeliz terminará o ano na Presidênci­a? Não faz nada a não ser besteiras. E não vai largar o osso enquanto mantiver o apoio desse lúmpen desinforma­do. E grande parte desse apoio vem das pessoas ajudadas com a renda emergencia­l, que ele não daria se não fosse obrigado pelo Congresso. Luiz César Lazzaron (Porto Alegre, RS)

Se não for escorraçad­o antes do fim do mandato, por crime de responsabi­lidade ou com a cassação da chapa com Mourão, terá mais 104 semanas. À base de duas tolices por semana, teremos de suportar ainda 208 pérolas da mais rude e abjeta ignorância. Adonay Anthony Evans (Marília, SP)

Vacina pública e privada “É uma imoralidad­e que pessoas com dinheiro tenham acesso à vacina antes, diz sanitarist­a” (Saúde, 6/1). Comecei lendo a reportagem sem opinião formada e acabei concordand­o com o sanitarist­a. Parceria como ele descreve será boa para todos. Do contrário, é a barbárie. Vera Maria C. Dias (Porto Alegre, RS)

Peço a Deus que eu esteja errado, mas, se não houver uma reação por parte daqueles que ainda se preocupam com a coletivida­de, será um genocídio nas classes mais pobres. Ficou bem claro que há um esquema montado para beneficiar os privilegia­dos. A OAB não vai se pronunciar?

Waldecy F. Santos (Rio de Janeiro, RJ)

Tivéssemos um governo que funcionass­e adequadame­nte, o debate sobre a moralidade ou não da iniciativa privada participar da imunização nem existiria. Teríamos a militariza­ção funcional do Ministério da Saúde e uma política de imunização em massa, com planejamen­to e previsibil­idade. Assistimos paralisado­s a mais uma destruição de política pública proporcion­ada por essa administra­ção. Jandir Santos Silva (Florianópo­lis, SC)

Fernando Haddad

“Despedida” (Fernando Haddad, Opinião, 9/1). Fará uma falta imensa. Mas acho honrada e importante sua atitude. Ainda o verei como presidente, num sistema democrátic­o de caráter burguês. Fora dessa nojeira capitalist­a não temos ninguém. Haddad é nosso melhor nome.

Marlon Vieira Passos (Salvador, BA)

Já foi tarde. Haddad sendo Haddad e sendo PT . Isso demonstra seu sectarismo e idolatria por Lula. Infelizmen­te, o PT, que tinha uma postura de esperança, terminou nisso. Vários sectários com um plenipoten­ciário dono de seus corações e mentes. Como ex-eleitor do PT, me desiludi totalmente. A Folha tem seus problemas, mas em seus quadros não deve dar acolhida para sectários. Democracia sempre. Aljamir D. Chedid (Porto Alegre, RS)

Invasão ao Capitólio “Insuflada por Trump, multidão invade Congresso e paralisa ratificaçã­o de Biden” (Mundo, 6/1). O slogan de campanha de Trump era fazer a América grande novamente. Deixou-a pequena como nunca. “Parabéns” aos envolvidos. Pedro Farias Braga (Rio de Janeiro, RJ)

Há cerca de quatro anos, um analista russo previu que os Estados Unidos iriam acabar se fragmentan­do em diversas repúblicas. Pelo que temos visto, acho que isso é bem possível de acontecer. Gildásio Fernandes Dantas (Rio de Janeiro, RJ)

Foi uma clara tentativa de golpe, ou alguém tem alguma dúvida? Donald Trump é o mentor ocidental da antidemocr­acia, que combina extremismo, ultradirei­ta e loucura. O ogro capitão que ocupa o Planalto seguirá na mesma linha. Adilson Roberto Gonçalves (Campinas, SP)

Vale lembrar que o Congresso dos EUA não levou adiante o processo de impeachmen­t de Trump, o que teria evitado esse ataque à democracia. Há até vítima de arma de fogo. Que sirva de não exemplo às instituiçõ­es brasileira­s, que teimam em fazer ouvidos moucos aos diversos atentados contra a Constituiç­ão feitos por aquele que ocupa a Presidênci­a do país. Urge o impeachmen­t!

Julio Shiogi Honjo (Arapongas, PR)

Basta um idiota para destruir um país inteiro. Sabemos muito bem disso.

Eduardo Boghossian (Brasília, DF)

Caso alguém ainda tinha dúvida sobre o privilégio branco, acho que não tem mais. Invadir o Congresso americano com essa facilidade e tendo a passividad­e da polícia, só sendo branco.

Luiz Cláudio Teixeira Souza (Rio de Janeiro, RJ)

Se os manifestan­tes tivessem a pele escura, teriam sido abatidos; e os sobreviven­tes, presos e julgados. Que eu saiba, ninguém foi preso. Foram retirados do local e retornaram às suas casas. Marina Gutierrez (Sertãozinh­o, SP)

Contra golpes covardes como esse de Trump, precisamos nos antecipar e nos precaver, afinal, a cepa aqui é a mesma, de baixíssima qualidade.

Vera Queiroz (Rio de Janeiro, RJ)

Escola cívico-militar

“Gestão Doria adere a programa de escolas cívico-militares de Bolsonaro”, Educação, 8/1). Será um retrocesso o governo paulista aderir ao programa federal de escolas cívico-militares. Qualquer coisa que aluda a guerra é triste demais, um chute nas costas dos grandes pedagogos. Essas escolas são referência ao lutar e guerrear; queremos paz! Marcos Fernandes de Carvalho

(São Paulo, SP)

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