Folha de S.Paulo

Contra reservas do Santos, São Paulo sofre 2ª derrota seguida no Brasileiro

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SÃO PAULO 0 SANTOS 1

Após ser superado por 4 a 2 pelo Red Bull Bragantino, o São Paulo voltou a ser derrotado neste domingo (10), desta vez em casa, por 1 a 0, diante do Santos —Jobson fez o gol da vitória alvinegra no clássico paulista.

Foi a primeira vez nesta edição do Brasileiro que o time tricolor, líder da competição, perdeu duas partidas consecutiv­as no torneio. Uma frustração que ficou ainda maior pelo fato de o rival alvinegro ter atuado com uma equipe formada por reservas.

Com o resultado, o time do técnico Fernando Diniz segue estacionad­o nos 56 pontos e viu diminuir a vantagem para o Internacio­nal, o segundo colocado. Também neste domingo, a equipe gaúcha venceu o Goiás em por 1 a 0 e chegou a 53 pontos.

O Atlético-MG, terceiro colocado com 49 pontos e dois jogos a menos que o São Paulo, também pode se aproximar do líder. Nesta segunda (11) o time encara o Red Bull Bragantino, em Minas Gerais.

Já o Flamengo perdeu a chance de encostar no time do Morumbi ao ser derrotado pelo Ceará, por 2 a 0, no Maracanã, neste domingo.

O Santos, por sua vez, chegou a 42 pontos e ainda festejou a sua primeira vitória em clássicos nesta temporada.

Cuca poupou quase todos os seus principais jogadores para o segundo jogo contra o Boca Juniors, pela semifinal da Libertador­es, quarta-feira (13). Dos titulares, apenas Lucas Braga iniciou o clássico. Sandry, que costuma jogar, também começa o duelo.

Quase completo, o São Paulo teve o desfalque de Luciano. Ele se recupera de uma inflamação no joelho esquerdo. Pablo foi quem o substituiu, sem conseguir repetir as boas apresentaç­ões do titular.

Com exceção a uma bola na trave, em finalizaçã­o do santista Arthur Gomes, aos 23 minutos, a etapa inicial teve atuações tecnicamen­te muito fraca de ambas as equipes.

A forte chuva que caía no Morumbi e encharcava o gramado também não ajudava o jogo de troca de passes do São Paulo. O time da casa passava mais tempo com a bola, mas não exigiu nenhuma defesa do goleiro João Paulo, enquanto o Santos esperava chances em contra-ataques.

À beira do gramado, Cuca parecia mais insatisfei­to do que Diniz, ao menos era o treinador santista quem mais gritava, pedindo para seus atletas avançarem ao ataque. O técnico tricolor, bem mais comedido do que nos últimos jogos, passava orientaçõe­s mais pontuais.

Depois do intervalo, nem o gol santista no primeiro minuto mudou a postura de Diniz. Ele apenas abaixou a cabeça quando Jobson recebeu a bola na área e, após disputa com a zaga, fez de bico.

Nos minutos finais, os donos da casa ainda tentaram uma pressão em busca do empate, mas pararam em boas defesas de João Paulo.

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